Capítulo III

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— Eu sinto muito, Yoon-na. — Tak-yoo diz lamentando.
— A culpa é sua! Se não tivesse demorado tanto pra chegar, minha mãe não estaria morta!! — Soo-Hyuk grita e sai do quarto.

— Ah, cala a boca seu babaca! — Digo entre os dentes.

Por um momento, Yoon-na não sabia se chorava ou se mantinha “forte”.  O dever grita mas o seu coração grita mais forte.

— Aaaaah. — O grito forte de Yoon-na causa trovões no céu e ao se ajoelhar no chão crateras surgem no lado externo do castelo. Seus olhos azuis escuro como o céu estrelado, brilha de uma tal forma que expõe todo o seu descontrole com seus poderes.

O luto se espalhou por toda Voulmor. As cores vivas se tornam tons de cinzas. O lamento silencioso percorria durante o velório de Mok-ha.
Um filme se passar na mente de Yoon-na, e uma das coisas a impactou:

— “E você, Young-gil, tomará meu lugar quando eu retornar para o meu lugar de origem, e eles saberão com quem eles se meteram.” — umas das falas de Mok-ha.

— Eu prometo que farei o meu melhor.

10 meses depois da morte de Mok-ha, o tempo passou rápido mas as belezas de Voulmor estão voltando a ser melhor que antes.
Yoon-na estava caminhando pelos corredores do castelo quando encontrou Soo-Hyuk treinando.

— Não está com sede? — Digo séria como sempre.

Soo-Hyuk olha para Yoon-na com um olhar sério e frio. 

— Não preciso de nenhuma bebida. Estou bem assim.

— Ok, então. — Faço uma reverência tímida e me retiro.
Soo-Hyuk observa Yoon-na se afastar com um olhar atento, permanecendo em silêncio e focado em seu treinamento. Nos pensamentos de Soo-Hyuk se passam tantas coisas, mas uma delas o intriga “anos se passaram e Yoon-na fica cada vez mais formosa”.

Kang vai ao encontro de Soo-Hyuk e diz:
— Filho, vamos fazer uma ronda pelas fronteiras do norte de Voulmor. Convoque a capitã Yoon-na e os oficiais delas. Drácula Kang fala sério enquanto olha para o mapa, que está sobre uma mesa vintage de madeira.

Soo-Hyuk assente com a cabeça, sem expressar emoção alguma. — Entendido, pai. Chamarei Yoon-na e os oficiais para a ronda. — Ele se retira.

Soo-Hyuk abre a porta da biblioteca à vista Yoon-na olhando para um grande mapa no chão.

— Ainda tem um fetiche por mapas? — Ele diz curioso, postulado com as mãos para trás.

— Tenho. — Falo sem contato visual. — Mas me diz por que veio aqui? — Ainda sem contato visual.

— Meu pai a quer na ronda com seus oficiais. — Ele é direto.

Durante a ronda…

Soo-Hyuk lidera a ronda pela fronteira do norte, mantendo uma postura vigilante. Yoon-na caminha ao seu lado, sua beleza cativando os olhos dos vampiros presentes.

— Mantenha a guarda alta. Não podemos baixar nossas defesas aqui. Aguardem o aviso da Capitã Yoon-na. — O rosto angelical e incomparável de Soo-Hyuk brilha a luz do Sol. — Yoon-na, vai pelas árvores e avise se ver alguma coisa.
Yoon-na o obedece.

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