Cap 9 - Muito amor e alguns arranhões

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Um ano inteiro tinha se passado e os namorados estavam muito felizes com a companhia um do outro. Não podiam se sentir mais satisfeitos do que já estavam com a relação.

Assim que começaram a namorar, Aonung contou para sua família. Eles o apoiaram, menos sua mãe, ela apenas permaneceu calada sobre o assunto. Ela queria muito ter uma neta, mas, pelo visto, vai ter que esperar por Tsireya.
O olo'eyktan da tribo chegou a brigar com alguns na'vis que olhavam com desgosto para seu filho e seu genro. Ele exigia ao menos o mínimo de respeito pelos dois, e como agora eles eram da família do líder, todos obedeciam de primeira ordem.

As vezes em que eles saíram as escondidas de suas cabanas no meio da noite, para ficarem aos beijos e alguns toque a mais, foram incontáveis. Igualmente as vezes que Lo'ak foi o empata foda dos dois.

Mas desta vez ele não seria.

Neteyam certificou que o mesmo estivesse dormindo mesmo quando ele fugiu mais uma vez do marui. Não era difícil ver se seu irmão estava dormindo, já que havia uma baba escorrendo na boca do mesmo e um leve som de ronco pairando no ar.
Em passos curtos e rápidos, pode respirar o ar gélido da noite. Como logo ele ia se esquentar com Aonung, não se importou com aquela brisa fria.

Era como uma rotina para os dois. Assim que a maior lua estivesse no meio do céu, era o momento de ir até uma área dentro da floresta. Eles até montaram uma cabana improvisada lá para poderem se pegar com mais conforto.

Chegando no seu destino, o Sully pôde ver uma pele esverdeada dentro da cabana.
- Oi, amor. - adentrou e se sentou em uma das esteira de palha que tinham colocado no chão.

- Vem cá, meu lindo. - Puxou seu namorado para que ele se deitasse ao seu lado. As vezes o foco da noite era apenas algumas carícias e poder ter a companhia do outro. Os dois amavam esses momentos a sós.

Antes de deitar-se de fato com seu amando, Neteyam deu um selinho em Aonung.
- Mal posso esperar para que possamos ter nosso próprio marui. - o omatikaya já até imaginava a decoração de sua futura moradia.

- Seria ótimo não precisar sair escondido pra te ver todas as noites. - se vira para a direita e beija o namorado.
Era um beijo demorado, lento e com algumas mãos bobas, do jeito que sempre faziam, seu único diferencial era o fervor que ele estava causando. Quanto mais eles se tocavam, mais sentiam a onda de calor que os corpos unidos os proporcionava.
Quando finalmente o herdeiro conseguiu separar sua boca dos lábios carnudos do namorado, ele a levou em direção ao pescoço do mesmo, lambendo e mordiscando a região.

O nome do mais novo era gemido baixinho, eles não estavam mais aguentando se segurar.
Aonung larga o pescoço de seu amado e o olha apaixonadamente nos olhos.
- Eu quero me unir a você. - diz ofegante. Não teve uma resposta verbal, mas o fato de Neteyam ter erguido sua fila para ele já mostrava que os dois tinham o mesmo desejo.

Embora o azulado ainda tivesse um certo medo de fazer sexo, por conta de sua primeira vez, ele estava consciente de que seria diferente.

Aonung pega sua fila e a conecta devagar e suavemente com a do Sully. A pupila dos olhos de ambos se dilata e a respiração se torna mais densa. Eles podiam sentir o corpo do outro e o que cada um deles desejava.
Sabendo dos desejos dos dois, o herdeiro não tardou em começar a tirar a tanga de Neteyam, que já estava alvoroçado ao imaginar o que teria por vir.

O esverdeado massageou da base até a ponta do pênis do omatikaya, o fazendo revirar os olhos e grunhir manhoso. Feliz com a reação do namorado, prosseguiu com as provocações. Levou seu rosto perto do membro do garoto e depositou um beijinho na cabeça rosada do mesmo, o sentindo latejar em resposta.
Deu mais alguns selinhos provocativos e logo levou sua mão até a boca do outro, enfiando um dedo em sua boca.
- Chupa bem, meu amor. Deixa bem babado. - a ordem não tardou em ser obedecida. E quando sentiu que já era o suficiente, retirou seu dedo da boca do azulado e o direcionou para a entrada do mesmo e enquanto adentrava, fez questão de colocar o membro todo de seu namorado na boca, para que ele sentisse mais prazer do que dor.
Uma estratégia que deu certo, fazendo o outro gemer alto e ignorar a ardência em sua entrada.

𖣔 𝐸𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑎-𝑚𝑒 𝑁𝑒𝑡𝑒𝑦𝑎𝑚𝑜𝑢𝑟 𖣔 Onde histórias criam vida. Descubra agora