𝐈'𝐦 𝐢𝐧 𝐥𝐨𝐯𝐞?

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Gustavo

- Se quiser eu posso refrescar sua memória. - e coloco meus lábios próximos a sua orelha e ela não se move nenhum centímetro. - E se eu fizer isso você se lembra? - tiro seus cabelos da nuca e começo a distribuir beijos por todo seu pescoço e consigo ouvir o som de sua respiração.
Faço com que ela se vire para mim mas ela continua sem reação alguma, seu rosto trazia nervosismo, o que a de errado com essa mulher?
É só sexo! Se fosse qualquer outra já estaria em cima de mim pedindo para que eu tirasse sua roupa, não entendo.
Aprecio seus cabelos pretos e longos  e aquele seu rosto que era tão único , isso é o que eu chamo de beleza rara,  é irresistível assim sem fazer nada ,imagine na cama.

Deixo meus pensamentos de lado e me aproximo a beijando lentamente e ela não se afasta, pelo contrário também retribui me beijando, seu beijo era molhado, suave.
Em questão de segundos eu já estava duro, meu Deus, mas já?! Mal começamos as preliminares. Com minha mão na sua lombar tento fazer com que nossos corpos ficassem ainda mais colados para que ela pudesse sentir o efeito que havia me causado, mas aquele roupão impedia que isso acontecesse, então com pequenos movimentos levo minhas mãos para desfazer o nó que havia no roupão.
Começo desfazer o nó e ela não me impede de continuar então comecei a abri-lo querendo ver logo seu corpo sem aquela toalha por cima...

-   Suas roupas já se... - Não Helena ! Na hora Ana se afasta e fecha a droga do roupão novamente, merda! - Ah! desculpem, não queria incomodá-los, só trouxe seu lanche e suas roupas secas.

-   Imagina. - Ana diz e parecia bem constrangida- Que bom que já secaram, pode me dar que vou vestir agora mesmo. - Helena  as entrega e ela sai imediatamente em direção ao corredor que dava ao banheiro.

-   Desculpa Gustavo, não sabiam que estavam... ocupados. - ri da cara dela de envergonhada pela cena que viu.

-   Relaxa Helena , não foi nada. Pode ir descansar agora. - ela assenti, coloca o prato com o sanduíche em cima da mesa e em seguida sai.
Pego meu copo com bebida que havia deixado na mesa e me sento no sofá tomando um gole, logo Ana  aparece já vestida, a olho e ela me olha de volta e começa andar em direção a porta.

-   É... Eu já vou indo, já chamei um uber de dentro do banheiro. - ela evitava olhar pra mim, seu jeito tímido me deixava ainda mais louco para tê-la nem que seja só por uma noite.

-   Não vai comer? - digo apontando pro prato que estava em cima da mesa no qual ela também olha.

-   Não obrigada, estou com muita pressa. - claro que está. Me levanto e paro em sua frente fazendo com que ela olhasse no meus olhos. Estico o braço e abro a porta.

-   Cuidado, saia pelo mesmo lugar que entramos.- ela assenti sem dizer nada e sai.
Ou ela nunca transou na vida dela o que eu acho pouco mas bem pouco provável ou ela está se fazendo de difícil comigo e deixando as coisas ainda mais excitante.

Mas não tem problema nenhum, as que se fazem de difíceis são sempre as que valem mais a pena, sempre deixam as coisas mais emocionantes, aliás, qual a graça de descamar o peixe sem fisga-lo antes?
Não sou de correr atrás mas por essa vale a pena insistir mais um pouquinho.
Vou até o notebook e vou dar um jeito de conseguir seu número, não deve ser tão difícil, ela deve ter seu contato salvo já que trabalha fazendo publicidade e tal.
Entro no Instagram e procuro por Ana Flávia  e lá ela estava logo como uma das opções, entro em seu perfil e começo rolar as fotos para baixo, fala sério, que mulher! Que corpo! Que olhos! Que sorriso!
Suas fotos de biquínis são as que mais me chamam atenção. Com certeza essa não vai me escapar.
Como esperado seu número estava como contato em sua BIO, pego meu celular e salvo para mandar uma mensagem.

I arrived to changeOnde histórias criam vida. Descubra agora