𝐘𝐨𝐮 𝐚𝐫𝐞 𝐬𝐨 𝐛𝐞𝐚𝐮𝐭𝐢𝐟𝐮𝐥

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Ana Flávia.
Saio muito nervosa da casa de Gustavo , como ele pôde ser tão indelicado ao me mandar embora?
Ao dizer na minha cara que foi só sexo! Como eu sou idiota. Idiota de pensar que ele poderia ser diferente do que eu achava que ele era. Mas não, ele é quem

Chego em casa e tomo banho, ainda sinto dor, não é insuportável, só um pouco dolorido. Desço até a sala e me sento no sofá ligando a televisão em um canal aleatório.

Lembro da noite anterior, eu realmente perdi minha virgindade, quero sentir raiva do que aconteceu mas não consigo, pelo contrário, eu gostei da noite que tive, eu me senti única.
Pelo menos naquele momento ele foi carinhoso, foi sensível e parecia ter sentimentos por mim também. Só parecia mesmo, pois ao amanhecer voltou a ser o mesmo Gustavo Mioto galinha e grosseiro de sempre.
Bem que poderia ter uma versão dele, com a mesma aparência, mesmos olhos, mesmo corpo... Só que romântico, sensível e educado. É pedir demais? Eu não posso gostar dele! Ele é tão... tão diferente de mim.
O som da campainha interrompe meus pensamentos e me levanto em direção a porta.
Abro.

- Você! - digo com tom de desânimo.

- Sim, eu. Posso entrar? - pergunta já entrando.

- Já entrou. O que você quer Pedro?

- Você sabe o que eu quero Ana . - diz se aproximando de mim.

- Você não desiste? Nós não vamos voltar Pedro, você fez sua escolha.

- E eu escolhi errado, eu fui um idiota. - que bom que ele sabe. - Me perdoa? Eu te amo Ana! E eu espero você o tempo que for preciso, eu não vou mais pressionar você para avançar o sinal.

Não sei qual foi a expressão que ele viu em meu rosto, mas congelei ao ouvir suas palavras. Eu não sei o que dizer a ele, será que conto o que aconteceu? Será que eu conto que o que eu não fiz com ele em 7 meses eu fiz com outro sem ao menos conhecê-lo direito.

-O que foi Ana? Que cara é essa? - acho que ele percebeu meu desconforto. - as palavras não saiam da minha boca, é como se eu tivesse desaprendido a falar.
Pedro se aproxima de mim, coloca uma de suas mãos em minha nuca. E me beija, eu não sei se paro o beijo ou continuo. Ainda estou imóvel. Mas me afasto dele.

- O que você tem hein? - ele pergunta voltando a se aproximar de mim. - Quer me dizer alguma coisa?

- Não. - é a única coisa que sai da minha boca.

- Você sempre fazia essa cara quando queria me contar algo que eu não ia gostar de ouvir Ana .

- É que... - decido parar de enrolar - Não podemos voltar, eu não gosto mais de você Pedro... E acho que nunca fui apaixonada por você de verdade, foi só uma fase. Foi boa. Mas acabou.

- Claro que você é apaixonada por mim Ana. - ele tenta me beijar mas abaixo a cabeça.

- Acho que você deveria seguir em frente também, vai ser melhor assim. Como assim também? - ele pergunta intrigado. Acho que falei demais.

- Você esta querendo dizer que seguiu em frente?

- Não foi o que eu disse pedro. - Droga. - Por favor, vai embora.

- Não foi o que você disse mas foi o que pareceu.
Ou foi um modo bem peculiar que você encontrou para me dizer que deu pra outro homem?

- Presta atenção no que você esta falando Pedro!
ele chega perto de mim e olha nos meus olhos - Eu exijo respeito. - acrescento.

- Você não negou como fez da ultima vez que insinuei isso. Você fez isso mesmo não fez? - havia fúria e tristeza em sua voz.

- Para de ficar se afligindo com o que eu faço ou deixo de fazer Pedro. - ele me segura com força. - Está me machucando. - digo tentando me livrar de sua mão em meu braço.

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⏰ Última atualização: Feb 02 ⏰

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