Tree

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Enid Sinclair point of view

Acordei assustada assim que o meu despertador tocou pela décima vez, olhei para o despertador e vi que marcava 6:45, eu tinha que está na escola em quinze minutos, levantei correndo da cama tropeçando nos lençóis que e eu derrubei no chão, fui correndo para o banheiro, tomo o banho rápido, escovei meus dentes, fiz um coque bem preso no meu cabelo, vesti a primeira roupa que estava na minha frente, peguei meu celular e desço correndo para cozinha e vi que tinha um bilhete sobre uma sacolinha de papel.

"Filha, eu deixei esse lanche para você porque eu sei que você vai acordar atrasadíssima para escola, então leve e coma na escola ou no caminho
Beijos, mamãe te ama muito"

Agradeci mentalmente, peguei a sacola e fui para o meu carro percebendo que eu tinha 5 minutos apenas, sai descontrolada pela rua com certeza eu vou levar várias multas, olhei para o meu celular que estava no painel e fui tudo em questão, olhei para o lado ouvindo uma buzina alta e vendo um carro bater em meu corpo e eu rapidamente fechei os olhos antes dos vidros quebrarem e virem em minha direção. Senti meu braço e meu rosto arder e coloquei a mão vendo que ali estava sangrando.

Vi um cara saindo do carro e sua expressão não estava nada boa, o alarme do meu carro estava tocando descontroladamente, a única coisa que eu só pensava era na reação dos meus pais.

-Você está ficando louca?- o homem falou colocando a cabeça na janela que agora tinha o vidro quebrado- Como você para o carro no meio da pista assim? Você sabe o estrago que fez no meu carro? Olha o prejuízo que você me causou- assim que eu voltei para o mundo real.

-D-desculpa, eu vou ligar para o meu pai ele vai resolver isso- peguei meu celular e disquei o número do meu pai.

(...)

-QUE MERDA ENID, VOCÊ SABE O PREJUÍZO QUE A GENTE VAI TER PARA ELE NÃO TE BOTAR NA JUSTIÇA? EU VOU USAR AS SUAS MESADAS PARA PAGAR O ESTRAGO QUE VOCÊ FEZ NO SEU CARRO E NO CARRO DAQUELE SENHOR- meu pai gritou assim que eu contei tudo que aconteceu com detalhes em seu escritório.

-Pai..- tentei falar mas ele me cortou.

-Você vai ir morar com seus avós, e sem mais, arrume suas coisas que hoje mesmo eu irei te levar- ele se sentou em minha frente e a única coisa que eu pude fazer foi levantar e sair indo para o quarto.

Eu tinha alguns curativos no rosto e no braço, que foram feitas no hospital, subi para o meu quarto sem reclamar, e comecei a arrumar minhas coisas enquanto sentia algumas lágrimas descendo em meu rosto.

"-VOCÊ É UMA INÚTIL ENID SINCLAIR MYERS, VOCÊ É UM DESGOSTO PARA ESSA FAMÍLIA, VOCÊ NÃO PODE SER CONSIDERADA UMA SINCLAIR" as palavras de meu pai martelava em minha cabeça.

Eu estava com um lado de meu fone enquanto escutava TV da Billie Eilish. Vi minha mãe entrando em meu quarto mas eu não liguei, ela não se importava comigo assim como meu pai. Coloquei algumas fotos que eu tinha com alguns colegas próximos meus.

-Filha você está bem?- ela tentou se aproximar de mim mas eu me afastei.

-Não, por favor. Eu preciso de um tempo sozinha, já que vocês estão fazendo questão de me expulsar eu quero passar meus últimos momentos sozinhos- ela assentiu e saiu do quarto.

Limpei minhas lágrimas enquanto fechava a mala e me sentei na cama olhando tudo ao redor vendo que alguns minutos eu não teria mais nada daquilo. Meu pai tirou o meu celular agora eu serei obrigada a me comunicar com eles pelo telefone fixo da casa de meus avós.

(...)

-Minha filha quanto tempo- minha vó veio em direção a minha mãe assim que descemos do carro e deu um abraço nela.

-Mãe quanto tempo- ela retribuiu o abraço de minha vó mais rapidamente se soltaram.

-Quem é essa mocinha linda?- ela falou se virando para mim.

-Essa é a Enid, sua neta e Enid essa é sua avó, Eleonor- minha mãe nos apresentou.

-Meu Deus Nid, como você cresceu- ela veio me abraçar e eu retribuir, só nesse abraço ela já me trouxe paz. A soltei e ela ficou olhando para nós- Então o que fazem aqui?

-Mamãe, podemos conversar no escritório?- como assim essa casa tem um escritório?

-Ah sim claro, vem entrem o seu pai está cuidando dos cavalos, daqui a pouco ele deve estar ai- ela falou e nós entramos.

A casa era aconchegante, bem cara de idoso mesmo, não que seja feia ela é até que bonitinha. Agora aqui seria a minha casa, e com certeza seria melhor que continuar morando com os meus pais.

-Vem, vamos até o escritório- minha vó falou mas antes se virou para mim- Nid, se quiser conhecer a fazenda pode ir ok? Nós iremos conversar e deve demorar um pouco- assenti mas me sentei no sofá que era bem macio e eles foram até o escritório.

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The farm girl (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora