|| Capitulo 13 ||

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•O Berçário. Lar de Catnap

(S/n)

— Catnap? — Eu faço cara de confusa. — de alguma forma esse nome é familiar para mim.

Ele era Membro dos Smiling Critters. — Bunzo diz. — Você se lembra deles não é? Eles foram uma febre muito tempo atrás.

— Lembro sim. Eu tenho uma pelúcia do Dogday na minha casa. Eu assisti muito o desenho quando era pequeno. —  Digo a ele.

—  Então, o Catnap é muito perigoso. Ele é lunático e é obcecado pelo protótipo. A gente não pode cruzar o caminho dele. —  Bunzo diz.

— Protótipo? Você fala... Daquela mão gigante que pegou a Mommy? O 1006?

Sim. — Bunzo acena.

— Bem... Acho que não temos muitas opções agora que estamos presos aqui embaixo.

Um som de repente toca por cima do som do fogo queimando no trem. Eu presto atenção e percebi que é o som de um telefone que tocava lá na sala que eu sai antes.

Eu olho para Bunzo e depois olho para a sala. Eu me levanto com um pouco de dificuldade e subo de volta a plataforma para ver aonde o telefone estava.

Eu vejo um telefone laranja e amarelo preso a parede. Eu o pego.

— Alô?

Oi? Está me ouvindo? Que bom que você está bem. Foi genial o que você fez naquele receptor de energia. — Disse uma voz desconhecida.

— Quem tá falando? — Eu pergunto.

Meu nome é Ollie! Não se preocupe eu sou do bem. Eu não quero que você morra, só estou aqui para te ajudar. — Ollie diz.

— Ollie é? O que você quer? Seja lá quem você for.

Olha... Eu sei que você deve estar bravo com a Poopy por não ter te deixado escapar. — Ollie começa.

— Eu estou sim. Estou machucado, meu amigo e eu estamos presos aqui e a culpa é dela. — Eu digo.

Eu sei bem como você se sente, mas ela precisa de você. Nós precisamos! — Oliie diz. — Venha ao Berçário e a Poppy vai te explicar tudo. Só tome cuidado com o Catnap, o Último dos Smiling Critters. Boa sorte!

Ollie desliga o telefone. O silêncio consome o local novamente. Eu abaixo o telefone e guardo ele.

— Essa boneca. — Eu resmungo. — Agora não tem jeito, vamos ter que entrar na Creche.

Fique calma S/n, vai dar tudo certo. Se algo acontecer eu te protejo. — Bunzo diz calorosamente.

— Obrigada Bunzo. — Eu sorrio para ele. — Bem, vamos nessa! Creio que obviamente há outra saída além desses trilhos. — Digo pegando meu Grab pack de volta.

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Caminhamos por cima da plataforma para mais adentro do túnel. No final dele que não estava muito longe a passagem estava coberta por destroços.

Ao lado esquerdo estava o que parecia ser a entrada do berçário. Havia uma estátua do Huggy Wuggy no meio de quatro catracas.

Ver aquela estátua coberta de sangue trouxe arrepios que percorreram minha espinha

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Ver aquela estátua coberta de sangue trouxe arrepios que percorreram minha espinha. Bunzo e eu passamos pelas catracas e subimos os poucos degrau que haviam ali e chegamos a o que parecia ser um pequeno bonde.

Eu não perdi tempo. Rapidamente eu olho para os lados a procura de alguma coisa. Eu vejo que na parede da esquerda e na da direita tinha duas alavancas. Eu ativo uma e depois a outra.

Entramos no pequeno meio de transporte que fechou automaticamente as portas atrás de nós e começou a descer por um túnel largo e profundo.

Quando essa pequena viagem para algum lugar desconhecido começou, pude ouvir de uma velha televisão pequena na lateral do bondinho a voz de um homem conhecido.

Era ninguém menos que Elliot Ludwig, o fundador de toda fabrica Playtime. A voz dele vinda da entrevista exalava tudo que seu nome se propôs a ser. Alguém sonhador, charmoso, e filantrópico.

Ele começou a falar com orgulho da nova construção da fábrica Playtime, o Orfanato local, o Berçário. Não consigo imaginar o horror que deve ter se passado naquele local.

Você está bem? — A voz de Bunzo me assusta um pouco.

— Estou sim. — Eu o respondo.

Você parece meio tensa. — Ele diz.

Acho que ele reparou que eu não parava de apertar o meu braço, tudo por causa da ansiedade tremenda que eu estava sentindo.

— Eu... Estou com medo. — Eu suspiro.

Bem, posso te contar uma coisa? Eu também tô. Hehe, mas como eu disse eu vou ficar do seu lado até o fim. — Bunzo diz.

Eu aceno com a cabeça concordando. Eu senti ele andar até mim e ficar mais perto. Quando menos percebi ele passou os braços por mim me abraçando por trás.

Eu vou estar seu lado seja lá o que for. — Ele sussurra.

O calor dele é reconfortante. Eu sinto meu rosto esquentar um pouco por causa de suas palavras.

— Obrigada de novo Bunzo. — Eu sorrio de canto de boca, lançando um pequeno riso depois.

Logo a Área de fora se ilumina um pouco. O que eu vejo lá fora faz meus olhos se arregalarem. Estávamos sobrevoando uma gigantesca caverna com uma cúpula gigante no centro dela.

Ali deveria ser o orfanato. Mas é claro. Um lugar o mais fundo possível. Um pouco assustador e suspeito, mas não o suficiente para alguém desconfiar de alguma coisa.

Depois que entrássemos ali seria uma aventura sem volta. Também não é como se tivéssemos outra saída desse lugar.

Meu Coelhinho [Bunzo x reader]Onde histórias criam vida. Descubra agora