|| Capitulo 19 ||

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Que desçam a escuridão...•
•O Escritório dos Conselheiros Pt 1

(S/n)

Depois que saímos de dentro do parquinho, caminhamos em direção as estátuas da vila. O meu corpo estava exausto, eu não sentia meus dedos, e  meu corpo estava todo sujo.

Eu suspiro de cansaço por causa de tudo que aconteceu. Dogday descansava nos braços de Bunzo. O Coitado perdeu bastante sangue, ele estava fraco. É um milagre ele ainda estar vivo.

O telefone toca.

Ei, você está bem? Nenhum dodói ou partes faltando? Ollie pergunta super preocupado.

— Sim, tá tudo bem Ollie. — Eu minto enquanto as lágrimas brotam e escorrem pelo meu rosto.

Eu fico feliz que esteja bem... Eu não quero perder mais amigos pra esse lugar.  — Disse Oliie.

— Hmm, não se preocupa, não vai me perder. — Eu sorrio em meio as lágrimas.

Ei... Você viu o santuário? Catnap fez para o Protótipo. Veja bem, antes do Catnap se tornar... O Catnap, eu acho que teve um acidente sério.  — Ollie diz.

Eu paro de caminhar e fico parado perto das estátuas.

— Que acidente Ollie? — Faço uma carranca.

Não sei muito. Ele quase morreu, mas... Eles dizem que o Protótipo salvou a vida dele. — Ollie diz. — Abrindo mão da própria liberdade no processo. Ao olhos do Catnap, o protótipo é um super-herói, e que salvou esse lugar.

— Então o CatNap mata todos aquele que se opõem a ele por tratar o 1006 como um deus. — Eu digo.

Exato. Nós inclusos, se não tivermos cuidado. De qualquer forma estamos perto do Final. Eu te enviei uma chave nova. — Ollie diz. — Você vai até o Escritório dos conselheiros dessa vez.

Se você conseguir ativar o gerador de lá e plugar, vamos ter conseguido. E mantenha os olhos abertos para o Catnap. Cada sombra e cada luz piscando é um esconderijo.

— Tudo bem. Eu vou ter cuidado. — Digo a Ollie.

Ele vai tentar tirar tudo que você possa usar para se defender, e por fim te matar quando estiver vulnerável. Boa sorte, até breve.

Eu guardo o telefone na minha mochila. Eu vou até uma mesa de piquenique e pego a toalha que a cobria, e depois disso, volto até Bunzo e Dogday e nós vamos para o porão embaixo das estátuas.

Chegando lá rapidamente eu pego a toalha e forro no chão ao atrás das escadas para que ficasse escondido. Eu ajudo Bunzo a deitar Dogday com facilidade. Eu pego minha blusa e a dobro para improvisar um travesseiro.

Eu coloco embaixo de sua cabeça. Eu pude escutar sua respiração um pouco pesada, o que eu não o culpo, ele estava sofrendo demais. Que bom que ele pode descansar um pouco finalmente.

— É melhor eu tratar ele logo. — Eu digo.

Coloco minha bolsa no chão e puxo algumas coisas que trouxe comigo do laboratório.

Eu pego algumas ataduras e as encharco com um pouco de um remédio que encontrei no laboratório. Eu sei que iria doer, mas vai ser bom para tratar ele. Com um paninho eu limpo um pouco do sangue. Quando eu comecei a enrolar as faixas eu senti ele se mexer de desconforto enquanto dormia.

Meu Coelhinho [Bunzo x reader]Onde histórias criam vida. Descubra agora