|| Capitulo 22 ||

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(S/n)

Tudo estava tão calmo. Depois que eu passei por cima da tirania do Catnap tudo parecia diferente. Não sei se eu estava alucinando por causa da dor e do cansaço, mas o ambiente parecia algo novo.

O meu próximo objetivo é encontrar a Poppy para que a gente possa seguir em frente. Mas antes, eu quero fazer uma coisa primeiro. O telefone toca mais uma vez e eu o coloco no ouvido.

S/n? Está tudo bem? Quem diria que você derrotou o Catnap sem matar ele. Você foi corajosa. — Disse Ollie.

— Obrigada, eu nunca quis fazer nenhum mal a eles, eles sofreram demais. — Eu digo. — Ollie? Você pode me ajudar em uma coisa?

É claro! O que você precisa? — Ele pergunta.

— Eu já te conto. Preciso buscar o Bunzo e o Dogday primeiro.

Tudo bem. Aguardo na linha. — Ollie diz.

Eu saio da zona de produção de gás e vou até o centro de todo o berçário para ir uma última vez ao porão debaixo das estátuas. Chegando lá eu desço as escadas e procuro pelos dois.

Os dois pareciam estar conversando sobre alguma coisa. Quando eles notam minha presença seus olhares voltam para mim. Eles pareciam surpresos e  preocupados ao me verem.

S/n. — Bunzo diz, se levantando e correndo em minha direção para me abraçar.

Eu estremeci um pouco por causa dos machucados mas eu ignorei a dor e o abracei de volta. Eu o abracei o mais forte que eu conseguia.

Estou tão feliz que você está bem. — Ele diz, acariciando a parte de trás de minha cabeça. — Então... Acabou?

— Eu acredito que sim. Por enquanto estamos mais tranquilos. Preciso fazer uma coisa antes de irmos. — Digo a ele.

Eu me separo de Bunzo e vou até Dogday.
Suas pupilas brancas e brilhantes mostravam uma preocupação genuína, diferente de seu sorriso permanente.

Você conseguiu mais uma vez anjo. — Dogday diz. — Bunzo estava me contando que você matou o Huggy e a Mommy.

Foi isso mesmo. Mas eu só estava me defendendo, eu não me orgulho disso.

O olhar de Dogday se voltou para as marcas finas de garras que estavam bem visíveis sobre minha pele.

Anjo... Essas marcas de garras são muito finas para terem sido feitas pelo Catnap. Alguma outra coisa te atacou? — Dogday pergunta.

Dogday é bem observador. Eu não tinha como mentir para ele sobre esse machucado que quase custou a minha vida.  Eu decidi contar para ele.

— Eu não consegui matar o Catnap. Isso foi o que o Protótipo fez comigo. Ele ia matar o Catnap e eu não permiti isso. — Digo a ele.

Você encontrou com o Protótipo? Meu deus, você poderia ter morrido. — Dogday diz.

— Eu sei. Eu sinto muito por não ter matado o Catnap. Imagino que é isso que você queria. — Eu digo.

Na verdade eu nunca desejei o mesmo para ele. — Dogday diz.

— Sério? Mas ele te torturou por tanto tempo e ainda matou os seus amigos.

Sim, eu sei. Eu sinto raiva e uma tristeza profunda pelo que fez. Mas no fundo eu sei que tudo isso foi por causa do protótipo. Ele era apenas um peão para o Protótipo. — Dogday cita.

Meu Coelhinho [Bunzo x reader]Onde histórias criam vida. Descubra agora