- capítulo oito • grevíela de mel

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Grevílea de Mel

Significado: Premonição

Grevillea eriostachyaInterior da Austrália

O Kaliny-kaliypa (Pitjantjatjara)  é um arbusto “desgrenhado” com folhas longas e estreitas verde-prata que produzem flores verde-vivo, amarelas e cor de laranja. Nasce geralmente em dunas e colinasde areia vermelha. As flores contêm um néctar espesso, parecido com mel, que pode ser sugado dasflores; uma guloseima muito apreciada pelas crianças Anangu.

Humanos não eram criaturas intrigantes, há de se pensar quando se é diferente do comum, que aquele que não divide de seus iguais seja melhor ou mais esperto

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Humanos não eram criaturas intrigantes, há de se pensar quando se é diferente do comum, que aquele que não divide de seus iguais seja melhor ou mais esperto.

Suas orelhas arredondadas não eram uma qualidade, mas um sinal de sua fraqueza, os ferimentos que se arrastavam por dias em um período de má cicatrização e então infecção. Uma chuva mais forte e suas casas desabaram, outras vezes, eram eles que pagavam um resfriado e morrem.

Entretanto, apesar de seus extensos fatores de aversão a criaturas mortais, sempre se deixou encantar pela facilidade em deixar os sentimentos transbordarem.

Férricos em sua grande maioria nunca demonstraram além do que desejavam, foram criados assim, moldados para se encaixar em um perfeito cenário, eles eram perfeitos.

Corpos perfeitos, mentes perfeitas, vidas perfeitas, poderia facilmente gargalhar do último. Porém, humanos, não eram assim, eles tinham suas irregularidades, nem sempre tão magros ou altos, às vezes com narizes desproporcionais e dentes absurdamente tortos, não era algo que lhe importava realmente, apesar de quando ver algo muito grotesco sempre resmungar sobre.

Humanos, eram fácil ver através de seus olhos, voláteis… mesmo a criatura mortal mais determinada poderia ser moldado a seu prazer como um cachorro, os sinais de irritação eram sempre muito notáveis, olhos se estreitando, punhos de fechando, a ansiedade transparência num mero balançar de perna, o suor frio escorrendo pela nuca, lábios medicados, olhos arregalados, também via isso em Feéricos, às vezes com muito menos frequência.

Uma coisa em particular que sempre chamou sua atenção eram seus corações, havia uma frequência diferente entre o coração humano e o Feérico de todas espécies. Não era algo tão visível, era escondido, uma batida secreta, como um toque simples numa porta mas verdadeiramente significativa. Um toque simples antes de tudo mudar, algo que ocorria durante o período da troca de emoções, a feiticeira adorava aquele som, de uma emoção se tornar outra.

Não tinha a menor graça com Feéricos, ela poderia ouvir no deles, era um tanto mais parecido com um arranhão, não muito atraente, nada suave e baixo, falho da forma como ela queria. Além disso, não havia diversão alguma em olhar uma expressão vazia de um semelhante.

CORTE DAS ILUSÕES - O CORAÇÃO DA BRUXA ; Rhysand Onde histórias criam vida. Descubra agora