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AtualmenteElas cavalgaram por toda a propriedade, passando pela morada dos peões, onde Lena tomou nota de dar uma pequena reforma naquele lugar. Também visitaram o lago, cachoeiras e outros lugares que ela nem se lembrava que ainda existiam.
Quando criança, ela explorava todo aquele lugar. Se lembrou de momentos como Kara escalando a janela de seu quarto, a chamando para andar por aí. Nisso, Eliza fazia uma lancheira para elas, lhes entregava o chapéu de cowboy e elas saíam por aí, andando pelas estradas, passando pelos rios e por fim voltando ao final da tarde. Com alguns machucados, onde Eliza fazia-lhe curativos, e Jeremiah sempre amoroso mas silencioso, conversava com Kara e ela sobre os perigos de ir muito longe.
Ela também se lembrou de um velho celeiro que havia na propriedade. Será que ele ainda estava de pé?
Iria conferir.
A paisagem da fazenda mudava conforme Darrell e Stella — A égua selada que Kara montava — cavalgavam. A poeira levantava pela estrada, a floresta virgem, os animais que elas avistavam. Também cumprimentavam os peões que passavam com os animais e com os cavalos para os estábulos, assim como cumprimentavam os outros fazendeiros de outras fazendas que passavam pelo caminho.
Ao meio-dia, elas pararam debaixo de uma grande macieira nos limites da propriedade. Perto de um riacho, onde Stella e Darrell beberam da água limpa e pegaram as grandes e macias maçãs das mãos de Kara e pastejaram um pouco na sombra. Nisso, Lena encostou-se na árvore e abriu a camisa xadrez, expondo um top justo preto e algumas tatuagens a mais. Também viu Kara tensionar os músculos e tirar a própria camisa, ficando semi nua da cintura para cima, para molhar o pescoço na água.
Sem perceber que estava observando tempo demais, Lena agraciou a visão das costas da loira — Malhadas e definidas e com algumas cicatrizes — e sorriu, ficando ruborizada.
Kara por sua vez, encheu a garrafa de água e entregou para Lena.
— Acho que devia ter trazido meu violão — Ela se sentou ao lado da Luthor — Está tudo bem?
— Eu? Porque está perguntando?
— Por que você está vermelha.
— É o calor — se justificou — Então, onde exatamente estamos?
— Nos limites de Stone Heart. Daqui é a propriedade de Jack Danvers.
— Danvers?
— É — Kara se fez de desinteressada — Lembra dele?
Lena se esforçou para lembrar do rosto ranzinza e cruel de Jack Danvers. Só se lembrava que ele fazia Eliza chorar quando visitava lá e Jeremiah o colocava para correr com rapidez, quando o ameaçava com algumas palavras que Lena não se recordava.
— Seu tio-avô — Lena se lembrou um pouco — Sua vó não gosta dele.
— Ninguém da família gosta. Ele é um imbecil. Sempre quis comprar Stone Heart e minha vó gritava que ele comprava a fazenda só por cima do cadáver dela e de Jeremiah.
— Bem, agora só por cima do meu cadáver — Lena olhou para o horizonte, o calor se tornando insuportável.
— Do nosso — Kara corrigiu — Stone Heart é meu lar. Sei que você é a dona, mas...
— Stone Heart é mais do que sua casa, você cresceu aqui — A morena se lembrou um pouco da infância — E cuidou bem de tudo.
— Fiz o possível — tirou o chapéu e sacudiu os cabelos — Agora tudo é seu.
Em silêncio, Lena pensou na fotografia de Kieran e de Luiza. E olhou para Kara.
— Você acha que Kieran e Luiza eram o que?
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STONE HEART • supercorp
Fanfiction[ADAPTAÇAO] Em 1960, em National City, entre os prados verdes das fazendas e da música country de Cat Grant, Luiza Danvers e Kiera Luthor se envolveram em um romance. Um romance entre a filha de um fazendeiro e a de um peão de rodeio, que trouxe gra...