Um empresário provocador, e um barman esquentadinho. Mais alguns drinks e ambos sabem o que pode acontecer.
Os pares perfeitos. Bebidas quentes, daquelas que queimam a garganta como verdades a serem ditas. Corações partidos, e festas polêmicas acomp...
É tudo que eu realmente preciso Apenas diga diretamente para mim Tenho que estar com você para sempre.
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Já era altas horas da madrugada, cinco da manhã para ser mais específico. Yunho não conseguia dormir, se pegava pensando naquela maldita aposta em que ficou de cara com o membro de seu melhor amigo. Não conseguia sentir nada a respeito disso, a não ser o desconforto. Como ele o veria no dia seguinte sabendo que o despiu? Ele não sabia como responder essa pergunta.
Era um fato que aquela situação ficaria gravada em sua mente por um longo período de tempo. Por isso seus olhos não se fecharam, nem por míseros segundos. Nada. Se pegava encarando o teto de madeira, o cômodo estava escuro e além dele não havia mais ninguém. Já era costume dormir sozinho, mas em uma cama onde um casal dormiria isso era realmente estranho, sentia falta de algo, ou melhor alguém.
Em partes, isso sempre acontecia. Ele se embebedava, via coisas que não deveria e se chateava por ser tão covarde. Tudo que ele queria era coragem de se declarar, mas os comentários de diversas garotas da faculdade nas fotos que Song postava era impossível não se comparar. Garotas bonitas de pele lisa, olhos grandes e cabelos longos, impossível competir. E apesar de dar alguns sinais de que talvez pudesse sentir algo, Mingi sempre terminava beijando os lábios de uma qualquer.
— Tsc! — Se sentou irritado. Aquela era mais uma noite típica que não conseguia ter paz mentalmente, aquele desgraçado de fios cor de rosa não o deixava em paz nem mesmo no momento mais sagrado que é a hora de dormir.
Seus pés pousaram no chão gelado se levantando. Precisava esfriar a cabeça. Descalço desceu as escadas, passando seus dedos longos pelo corrimão de madeira, o álcool ainda estava presente e podia sentir a tontura.
Ao notar um barulho na cozinha, se aproximou, pisando com as pontas dos pés, pedindo a Deus que não fosse um ladrão, infelizmente não havia nada que pudesse pegar que o defenderia, segurou em uma almofada, assistindo a silhueta grande virada para pia, e caminhou em sua direção.
— Hm? — Mingi bebia água, encostado com o celular na mão. Acendeu a lanterna e apontou ao mais alto pálido como um papel.
— Aish! — Sussurrou — Você quer me matar de susto? — Reclamou, vendo o outro transformar os lábios em um biquinho — E por que está no escuro? — Questionou irritado, batendo no interruptor acendendo a luz.
— Desculpe...hm...por que está segurando uma almofada? — Desligou a lanterna.
— A-achei que fosse um ladrão — A colocou debaixo no braço, vermelho pela situação constrangedora.
— E você ia se defender com uma almofada? — Mingi não conseguiu conter, precisou rir da situação, gargalhava alto quase acordando os demais, mal percebeu que Yunho estava envergonhado e tão irritado.
— Shh! Quer acordar todo mundo!? Idiota — O deu um tapa no ombro.
— Ya, foi mal — Sorriu — Não consegue dormir? — Apoiou-se novamente, bebericando de seu copo.