Um empresário provocador, e um barman esquentadinho. Mais alguns drinks e ambos sabem o que pode acontecer.
Os pares perfeitos. Bebidas quentes, daquelas que queimam a garganta como verdades a serem ditas. Corações partidos, e festas polêmicas acomp...
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A porta se abriu, batendo com força. Seonghwa não se importou em momento algum se poderia quebrar qualquer coisa daquele hotel. Sorte que sua sanidade ainda estava por ali, não iria perder a cabeça assim, embora estivesse quase.
— Não precisava ter batido nele — O repreendeu irritado. Hwa ao ouvir as palavras que saiam de sua boca parou, e se virou tentando não ser rude.
— Não vou discutir com você, Yunho. Porque no final, você ainda vai amá-lo, ainda vai se torturar. Você sabe que odeio quando passa por isso, quando chora por ele simplesmente ignorar uma mensagem sua. Eu não te entendo! Eu nunca ficaria com alguém que não sentisse o mesmo que eu, vai continuar se machucando a toa? — Abaixou o tom de voz na última frase. Ele estava certo, como em todas as vezes que lhe deu sermão.
— Me desculpe...eu... — Abaixou a cabeça, sentindo os olhos arderem novamente.
— Não precisa se desculpar, pois quem está errado é ele — O abraçou — Ele acabou de estragar a porra do ano novo, eu sinto muito por não ter mais clima de festa aqui — O apertou, sentindo o outro soluçar em seus braços.
20h37 pm
O jantar do qual todos estavam ansiosos não aconteceu. Yunho quase fazia parte da cama, Seonghwa mudou de quarto, deixando suas coisas no outro cômodo. As horas passavam e o silêncio ensurdecedor só aumentava, cada um em seu devido canto. Estavam desanimados, o clima não era legal.
Quem visse de fora ia achar que os rapazes estavam em um funeral. Era tão incômodo que mesmo os que não brigaram não se sentiam a vontade para conversar entre si. As horas estavam passando lentamente, quase parando. Um dia importante desse deveria ser aproveitado, mas desde o início da viagem nem todos tiveram paz, principalmente Jung Wooyoung.
— Okay, eu não aguento mais isso — Irritado e frustrado, o tatuado se levantou recebendo os olhares de Kim e do Choi mais novo, que quase o perguntaram o que havia, se não fosse pelos passos pesados e apressados do rapaz que faltavam pouco para correr naqueles degraus. Ele bateu na porta e ouviu que poderia entrar — Se arruma, não vou passar meu ano novo num hotel enquanto todos estão se divertindo lá fora. Vai se afogar na próprias lágrimas até quando? A gente não veio até o Havaí passar o ano novo pra vocês brigarem e esquecerem do melhor dia do ano. Não deixe que isso estrague o momento pelo qual estávamos ansiosos.
— O que te impede? — Park o repreendeu. Estava sentado na poltrona, enquanto deslizava a tela do celular. No momento em que o moreno entrou já sabia o que viria, ele era teimoso demais.
— A questão não é essa, eu não vou sair enquanto um dos meus melhores amigos está aqui e triste. Ele não pode deixar que Mingi estrague isso, estamos juntos nessa, Hwa — Disse firme.
— Ele tem razão... Não viemos aqui para isso — Se levantou calmo o fitando com os olhinhos inchados. Seonghwa provavelmente o daria um sermão enquanto tomava seu banho, mas aquilo não era importante no momento.