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Já era de manhã e eu acordo quando sinto alguém me sacudindo pra levantar.

— Anda PRAGA! ACORDA! — diz Dinho me sacudindo na cama.

— Ai cara, que que foi? — digo sentando na cama e esfregando os olhos de sono.

— Primeiramente — ele fala — Ontem você me pediu pra te acordar cedo, pois, iria se inscrever para aquele curso hoje. — Ele diz dando um sorrisinho sonso.

— Segundo, também quero te avisar que vou dar uma saidinha hoje a tarde, caso você chegue em casa cedo e eu não esteja.

— E onde é que você vai? — pergunto fazendo uma cara confusa.

— Isso não te interessa — diz fazendo careta.

— Idiota — digo retrucando a careta.

— Adotada.

— Sem noção.

— Mimada.

— Já vão começar as briguinhas bobas é? Ainda são 8:30h da manhã. — diz minha mãe entrando no quarto enquanto insultamos um ao outro.

— Dinho q começou — digo cruzando os braços.

— Não quero saber quem começou! Levantem logo e desçam pra tomar café — diz nossa mãe saindo do quarto.

— Sai do meu do meu quarto vai. — digo balançando as mãos pra ele sair. — Eu tô indo tomar meu banho.

— Bem que tá precisando — ele diz rindo.

— Ai que engraçadinho — dou uma risada falsa e jogo um travesseiro nele.

— Sei que você me ama pitchula — ele diz saindo do quarto e me dando língua.

Vou até o guarda-roupa e pego uma calça jeans e uma blusinha básica, pois como eu ia me apresentar no curso hoje, tinha que estar apresentável. Levo minha roupa para o banheiro, tomo meu banho e me arrumo. Não é nada muito extravagante, mas também não é tão simples.

Enquanto desço as escadas escuto Dinho e minha mãe conversando sobre alguma coisa.

— Até que enfim a Cinderela desceu hein — Dinho diz com uma voz engraçada.

— Eu tenho que estar apresentável né, hoje é um dia importante. — digo pegando a garrafa de café

— Espero que você consiga a aprovação para o curso, filha. — minha mãe diz dando um leve sorriso.

— Também espero, assim ela fica longe de casa — ele diz rindo.

— Acordou com o patati e patatá enfiado no rabo né? — digo sorrindo irônica.

— Enfim, hoje a tarde eu vou ir a uma apresentação que vai ter lá na praça. — ele diz.

— Apresentação? — eu digo confusa.

— Sim, ouvir falar que é uma banda que vai tocar, uma tal de Utopia. — ele diz.

— Utopia? — digo levantando uma das sobrancelhas. — Nunca ouvi falar.

— Pois é, eu também não. Mas como eu também quero participar de uma banda um dia, eu gosto de ir ver essas bandas pequenas.

— Bom, eu acredito no seu potencial maninho. Eu sei que você vai conseguir um dia! — digo sorrindo mas sem mostrar os dentes.

— Valeu, Pitchula. Você não tem noção do quanto seu apoio me ajuda a não desistir. — ele diz sorrindo.

— Meu Deus hein, vocês são tudo estranho. Uma hora estão quase se matando e outra estão carinhosos um com o outro, vai entender. — nossa mãe diz enquanto morde seu pão.

Eu e Dinho começamos a rir do comentário de nossa mãe.

[...]

Eu estava quase pronta pra sair, só estava terminando de escovar meus dentes.
Quando terminei, sai do quarto e desci as escadas até a sala.

— Tchau, mãe. — digo a abraçando e dando um beijo em sua bochecha.

— Tchau, minha filha. — ela diz retribuindo o abraço. — Se cuida viu!

— Pode deixar!

Vou caminhando até a porta e escuto Dinho gritando enquanto desce as escadas.

— Esqueceu de ninguém não??! — Dinho diz gritando e descendo as escadas.

— Aii desculpa pitchulo. — digo indo em direção a ele e o abraço.

— Vai lá que você consegue, pitchula! — ele diz me abraçando e depois me dá um beijo na testa.

— Até mais tarde gente! — digo isso e saio pra rua.

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Então pitchulos, oque acharam?

Me perdoem se tiver erros ortográficos
kkkkkkkk nunca fui 100% boa com isso.

Lembrando que essa é a primeira fic que eu faço, então não sei se tá legal.

O japonês dos meus sonhos - Bento Hinoto Onde histórias criam vida. Descubra agora