06

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— Bom dia, minha pitchula! — dinho diz feliz.

— Bom dia — digo sonolenta ao ver Dinho sentado na minha cama.

— Olha, hoje eu tenho ensaio de novo com os meninos... — ele diz já sabendo um pouco da situação.

— Ahh, então eu não vou — digo simples.

— Mas tá aí, vai ser aqui em casa.. — ele diz baixo.

— Que??? Por que não pode ser em outro lugar? — pergunto.

— Já estava marcado, foi mal — ele diz — Se quiser, não precisa descer, eu trago seu lanche aqui em cima.

— Prefiro, obrigada pitchulo! — digo dando um sorrisinho.

— Nada, Pitchula! — ele me dá um beijo na testa e desce.

Após Dinho descer, eu tomo meu banho e desço para tomar café.

— Já deixei seu achocolatado na mesa, só falta você montar seu pão aí. — diz Dinho indo até a louça.

— Tá bonzinho hoje hein, acho que vou passar q chorar mais — digo rindo.

— Engraçadinha — ele faz careta.

— Cara, e a mamãe? — pergunto.

— Ela teve que ficar com a nossa tia por um tempo, acho que ela foi pro hospital com ela — ele diz.

— Ahhh, saudades dela — digo enquanto preparo meu pão.

— Saudades do pai também né — Dinho diz.

— Viajou a trabalho e ainda não voltou.. — digo.

— Mas pelo menos temos um ao outro! — ele diz.

— Uhuhmm — digo sorrindo sem mostrar os dentes.

[...]

Estava no meu quarto quando ouvi uma barulheira vindo lá de baixo. Puts, os meninos haviam chegado. Eu até queria ir falar com eles, mas não queria manter contato com Bento.

Estava pensativa sobre isso até que escuto alguém bater na porta.

— Entra! — digo sem ao menos saber quem é.

— Oii princesa! Tá melhor? — Samuel diz abrindo a porta.

— Oiii Samu! — digo animada — Vem cá! — dou batidinhas na cama para ele se sentar ao meu lado na cama.

— Tá tudo bem? — ele pergunta.

— Tá sim! Eu queria ir lá em baixo falar com os meninos, mas não quero nem olhar para aquele japonês. — digo e ao terminar de falar alguém bate na porta.

Pov Bento

Quando cheguei na casa do Dinho com os meninos, percebi que a Manu não estava lá em baixo. Mas vi Samuel subindo as escadas, então me liguei que ele estava indo vê-la. Isso me deixou com raiva, então, sem dizer uma palavra, apenas fui atrás. Até porque já queria falar com ela mesmo.

— Ei ei ei — Dinho diz erguendo uma de suas sobrancelhas — Onde você pensa que vai? — ele me pergunta.

— Eu preciso conversar com a sua irmã. — digo.

— Ihhh, vai conversar com ninguém não — ele diz sério.

— Koe Dinho, deixa ele ir lá! O japonês só quer resolver as coisas. — Sérgio diz.

— Tá tá, mas vê se vai rápido — Dinho fala e bufa depois.

Ao ouvir isso logo subi as escadas e bati na porta do quarto dela.

O japonês dos meus sonhos - Bento Hinoto Onde histórias criam vida. Descubra agora