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Após a conversa na gravadora, Dinho convidou os meninos para jantarem lá em casa para comemorar a assinatura do contrato.

— E aí, quem vai cozinhar hoje, é a Manu de novo? — Sérgio pergunta sentando no sofá.

— Espero que sim, hein — Samuel diz sentando no sofá ao lado de seu irmão.

— Sejam mais diretos — digo rindo — Ficam aí jogando indireta.

— Então você vai fazer?! — Sérgio pergunta animado.

— Tá tá — digo rindo — Vocês me escravizam hein, quero ver fazerem algo pra mim também.

— Uhulll, comidinha da Manu — Júlio comemora.

— Faz macarrão com salsicha — Dinho diz rindo e olhando pra Bento.

— Não não, peguei trauma disso aí — Bento diz rindo também.

— A comida vai ser surpresa — digo sorrindo.

— Ahhhh que isso, e se for algo que a gente não come? — Dinho pergunta.

— Oxi, aí problema de vocês — digo rindo.

[...]

Enquanto eu estava na cozinha preparando o jantar, os meninos estavam na sala jogando cartas, sentados no chão. Eu queria chamar o Bento para conversar na cozinha, mas não queria fazer isso de repente e deixar os outros meninos desconfiados. Então, enviei uma mensagem pedindo para ele ir até a cozinha.

— Já volto, vou ir beber água — Bento diz aos meninos e vai em direção a cozinha.

— Sabão crá crá, sabão crá crá, não deixe o ca- — estava cantando em quanto fazia a janta mas sou interrompida por Bento.

— Me chamou, princesa? — ele pergunta entrando na cozinha.

— Chamei — digo me virando em sua direção.

— Fala aí, que que tu quer — ele diz e eu me aproximo pra falar.

— Olha, eu só queria agradecer por hoje, lá na gravadora — digo — Por ter insistido pra mim ir com vocês, você parecia irritado.

— Ahhh, isso aí não foi nada. Só me estressei por que eu falei duas vezes a mesma coisa e o cara fingindo demência — Bento diz meio irritado.

— Calma — digo rindo — Não precisa se estressar de novo, japinha.

— Sabia que eu amo quando você me chama assim? — ele se aproxima.

— Sério? Vou parar de chamar então — digo fazendo uma cara debochada.

— Ahhh para de fingir que não me quer — ele diz olhando em meus olhos.

— Eu? Fingindo? — digo rindo — Eu realmente não te quero.

— Você mesma me disse isso — ele reponde.

— Isso oque? — pergunto.

— "Eu quero você, Bento Hinoto" — ele imita o que eu falei e eu começo a rir.

— Eu não falei isso, tá maluco? — digo rindo.

— Falou sim! Não lembra? — ele se aproximou mais, fazendo com que eu me encostasse no balcão.

— N-Não — repondo nervosa.

— Tem certeza? — ele diz e me pega no colo, me colocando sentada no balcão.

— Uhum — respondo nervosa.

— Posso mesmo fazer o que eu quiser? — ele pergunta e logo me lembro de tudo que aconteceu e exatamente o que eu falei.

O japonês dos meus sonhos - Bento Hinoto Onde histórias criam vida. Descubra agora