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Depois de um tarde cansativa, chego em casa e me jogo no sofá.

— Passou a tarde toda fora hein — Dinho diz entrando na sala.

— Trabalhando né — digo — Estou tão cansada.

— Imagino — ele diz — E como que foi lá?

— Ahh foi ótimo, ainda ganhei uma nova amiga — digo.

— Ahh sério, quem? — ele pergunta.

— Bem, amiga amiga talvez não — digo rindo — Mas conversei muito com a modelo que trabalhamos — digo.

— Que estranho, ela gostou de você? — ele pergunta me olhando de cima a baixo com cara de deboche.

— Hahaha engraçaDINHO — digo fazendo careta — E você, achou o seu "amor"? — pergunto rindo.

— Não — ele diz desanimado e se joga no sofá ao meu lado.

— Você acha mesmo que vai ver ela na praça de novo? Só por que ela já foi uma vez — digo rindo.

— Eu tenho certeza que eu vou encontrar ela, eu me recuso se casar com qualquer uma sem ser ela — Dinho diz cruzando os braços.

— Iludido de mais — digo rindo e ele joga um travesseiro em mim.

— Aí, seu idiota — digo batendo nele com o travesseiro.

— Ei ei, que que tá acontecendo? — nosso pai diz aparecendo na sala.

— Nada não paizinho — digo abraçando Dinho.

— Só estou abraçando minha irmãzinha querida — Dinho diz com um sorriso forçado.

— Hum, acho bom — ele diz — Eu vou subir pro quarto, façam o jantar — ele diz e sai.

— Tu vai ver só, vou puxar teu pé a noite — Dinho me diz.

— Credo, assombração feia — digo me levantando do sofá rindo.

— Ahhh eu vou te pegar — Dinho vem até a mim fingindo ser uma assombração.

— Sai coisa feia — digo rindo e correndo até a cozinha e ele vai atrás.

Fizemos o jantar juntos e por incrível que pareça, ficou bom. Chamamos nossos pais e jantamos juntos.

— Ai, esqueci de falar — Dinho diz enquanto jantamos — Hoje lá na gravadora, Rick disse que temos um show pra amanhã, em um tipo de balada ou festa, algo assim — Dinho diz.

— Uhm, festa? — digo interessada.

— Ihh, não gostei muito da ideia — nossa mãe diz.

— Relaxa mãe, eu vou cuidar da Manu — Dinho diz.

— Oxi, eu tenho 20 anos, você não precisa cuidar mais de mim — digo levantando a sobrancelha.

— Precisa sim — nossa mãe diz — Olha só, eu sei que vocês vão a trabalho, mas ó, consciência hein — ela diz.

— Isso mesmo! E Alecsander, fica de olho na sua irmã, tem muita gente ruim pelo mundo — ele diz.

— Pode deixar! — Dinho diz.

— Bem, sendo assim, vou ir subindo pro quarto — digo me levantando da cadeira — Estou tão cansada, vou descansar pra amanhã.

— Tá bom, vai lá filha — minha mãe diz.

— Boa noite, gente! — dou boa noite a todos e vou para meu quarto.

Como eu estava cansada, peguei no sono bem rápido.

O japonês dos meus sonhos - Bento Hinoto Onde histórias criam vida. Descubra agora