31 Doce vingança

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Brandon me levou para aquele território Killer, aquela cancha a qual eu já conhecia, no caso

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Brandon me levou para aquele território Killer, aquela cancha a qual eu já conhecia, no caso. Mas, ele foi mais além, ele foi me puxando violentamente junto com uns quatro homens que vinham atrás, quando percebi estávamos em um beco escuro, onde nenhum carro seria capaz de passar, pois era muito estreito, então tínhamos que caminhar.

Minha boca estava com fita adesiva e minhas mãos amarradas, quando ele foi colocar
aquelas coisas todas perguntei porque toda aquela frescura e Brandon disse que era questão de segurança. Patético. O que eu poderia fazer? Gritar não adiantaria em nada, e em relação às minhas mãos, jura que eu iria conseguir fazer algo contra aqueles homens.

No fim do beco havia uma grade, a qual Brandon abriu com facilidade, tinha uma entrada secreta para outro beco, então nós continuamos à caminhar , caminhar e caminhar. Logo avistei um mato, o que fez meu corpo estremecer. Entramos naquele mato e seguimos uma longa trilha, eu já não estava aguentando mais, sentia tudo quanto é tipo de picada de inseto em minhas pernas, não sei se era paranoia ou verdade mesmo. Logo vi uma casa enorme solitária no meio daquele mato, pelo o que eu via, a casa havia uns três andares.

Se aquele era o alojamento dos Killers, eu queria ver qual era o dos Canadians, lembrei
que eu nunca tinha ido no alojamente deles. Nem sabia se eles tinha um lugar de encontro, eles eram tão tipo '' foda-se se tivermos que nos reunir em um shopping para marcar um assalto, ou arrastão, ou uma briga, nós nos reunimos'' mas óbvio que eles tinham um lugar adepto para isso.

Brandon abriu a porta da casa e me empurrou para dentro, havia mais uns vinte homens
lá dentro. Merda, nunca que eu conseguiria sair de lá.

Em seguida, estava só eu e Brandon, ele me levou para uma sala que ficava no terceiro andar, no final do corredor. O que me deixou com um pouco de medo, confesso. Quando Brandon abriu a porta pude ver que era um quarto, onde continha uma cama de solteiro e uma pequena televisão. Ele me empurrou na cama, fazendo eu cair sentada sem poder me levantar por causa que eu continuava com as mãos amarradas, e também sem poder falar. Ele saiu sem dizer nada e fechou a porta.

Depois de uns trinta minutos ele voltou, e eu continuava na mesma posição, ele tinha um
copo com água nas mãos. Logo tirou a fita de minha boca, mas antes fez eu prometer que não gritaria. Será que ele não entendia que mesmo se eu gritasse não ia adiantar porra nenhuma pois estávamos no meio do mato? Burro.

- Toma, você está nervosa. - Ele se fez de bonzinho, o que me enojou totalmente.

- Não vem pagar de menino bom, porque você é um babaca, Brandon, você realmente virou
um monstro.

- Não, Helena, não. - Ele tentou se defender. - Só não suporto ver você com aquele cuzão
do Matheus.

- Não se meta na minha vida, otário. - Gritei.

- Você não está entendendo as coisas... - Ele começou a mudar sua expressão
novamente, ficando um tanto rebelde.

- O que eu não entendo, Brandon? - Perguntei.

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