56 Oh, não! 2

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- Helena, Helena

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- Helena, Helena... - Abri os olhos lentamente e tentei focar minha visão que estava
totalmente embaçada. - Ai meu Deus, como você está se sentindo? - Vi a imagem de Alessandra
assim que minha visão deu uma melhorada.

- O qu... - Tentei falar, mas meu corpo inteiro doeu e senti que meus lábios estavam
machucados.

- DOUTOOOOOR, ELA ACORDOU.

- Calma, senhora. Eu estou aqui, não precisa gritar. - O médico logo veio me fazendo
perceber que eu estava em uma maca à base de soro. Ele sorriu para mim. - Como você se
sente? - Ah ótima.

- Parece que eu fui pisada por dez elefantes adultos. - Falei e minha cabeça doeu
fortemente, fazendo eu soltar um ''ai''.

- Sim, você teve um forte impacto, chegou aqui desacordada. - Eu já estava cansada de
desmaiar, puta que pariu. - Foi vítima de vários ferimentos, seu corpo está cheio de
machucados causados pelos cacos de vidro, seu rosto foi atingido apenas sem seus lábios,
pois você deve tê-lo batido no volante e o couro te salvou. - Ele deu uma risadinha para
aliviar. - Sem contar que você está com um corte no supercílio, mas não acho que seja do
acidente, pois não estava sangrando. - Fiquei quieta, não queria dar detalhes.

- Minha perna está doendo, eu não consigo mexe-la. - Falei e o celular de Alessandra tocou.
A olhei rapidamente. Ela se afastou.

- Não é nada grave, né? - Alessandra perguntou preocupada ao voltar.

- Felizmente não.

- Ela já pode ir para a casa?

- Não, senhora. Nós estamos aguardando os exames, queremos ver se ela fraturou
algo, hoje não será possível liberá-la.

- Odeio hospital. - Falei impulsivamente.

- Calma, mocinha. Isso aqui não é nenhuma mansão mal assombrada. - Ele fez uma
piada totalmente sem graça.

- Meu pai já sabe? - Perguntei.

- Sim. - Alessandra respondeu. - Ele vai tentar voltar o mais rápido possível, pediu para que
eu cuidasse de você.

- E como soube que eu estava aqui? Do acidente?

- Eles pegaram seu celular, discaram os únicos dois números que estavam salvos ali,
ninguém atendeu no numero de seu pai, então ligaram para mim. Mas logo ele retornou a
ligação, e então contei para ele. Ele ficou apavorado, mas acalmei-o dizendo que você estava
bem.

- Meu celular não quebrou? - Perguntei surpresa.

- Não, estava dentro de sua bolsa.

- Amém, Senhor. - Falei e Alessandra riu, mas vi que ela tinha algumas feições tristes. Tentei
mover meu braços, mas dei um grito ao ver que ambos doíam e ardiam.

- Olá. - Alguém entrou. Eu não podia enxergar, mas logo que a pessoa chegou perto,
avistei um médico que possuía uma pinça em suas mãos.

- O que é isso? - Perguntei.

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