Em seguida, apareceu uma imagem minha no telão com minha mãe quando eu era
pequena, eu olhava tudo aquilo sem saber que reação ter.- Olha que linda, a pequena Helena com sua mamãezinha, que no caso, era uma vadia
igual a filha. Bom, todos sabem, quem puxa aos seus não degenera... - O olhar de todos
estavam sobre mim, que continuava sentada naquela cadeira com a raiva fermentando dentro de mim. Minha mãe podia ser qualquer coisa, menos vadia, ela sempre foi guerreira.- Mas o que é... - Jade tentou se pronuncia levantando-se, mas fiz um gesto para que ela
continuasse sentada.- Ah, Heleninha... - Nikolly provocou. - Então você quer mais? - Ela riu. - Vou dar isso à
você, mas só porque você implorou. - Logo apareceu uma foto de meu pai no telão. Matheus não sabia se olhava para mim ou para o telão. - Todos sabem que esse é seu pai, Fernando Azevedo, grande amigo do meu papi, porém os dois são bem diferentes, meu papi não é corno e nem namora uma vadia. - Eu só prestava atenção em tudo quieta, apenas analisando tudo, as vezes até um sorriso sarcástico surgia de meu rosto. - Será que se sua mãe estivesse viva seria diferente, Lena? - Nikolly perguntou. - Ah, claro que não, sua mão era uma vadia também. - Nikolly riu, havia mais ou menos cem alunos dentro daquela auditório, todos olhavam o show
de Nikolly, alguns até riam e debochavam de minha cara, mas a maioria sabia que Nikolly
estava extrapolando. Sim, Nikolly sabia da minha vida, assim como eu sabia muito bem da sua, pelo simples fato de nossas famílias serem grandes amigas, quero dizer, depois da morte de minha mãe só restou a amizade de meu pai com seu pai que ultimamente não estava tão
fortalecida, pois ambos trabalhavam muito. - E claro. - Apareceu uma foto minha no telão. - A
mais importante. - Nikolly disse aplaudindo. - Helena Azevedo. Bom... São tantas coisas
para falar dessa ridícula... que eu até me perco. Mas vamos começar por o quanto ela é ''sem
sal'' - Alguns garotos vaiaram Nikolly. - Ela é ridícula, sem contar que ela anda com aquele nerd gordo e aquela horrível da melhor amiga dela. - Jade apertou o braço da cadeira com raiva, Harvey escorregou um pouco tentando esconder-se. Nikolly estava fazendo a pior coisa de sua vida, ela podia falar o que quiser de mim, mas sem meter meus amigos e família no meio, meu nível de raiva já estava transbordando. As lágrimas escorriam em meu rosto, mas não era de tristeza, era de ódio, e mais ódio ainda por Matheus estar vendo tudo aquilo e não pará-la, aquilo acabava comigo, saber que ele não se importava. - Vocês já viram mais Puta que ela? Sem contar que
ela quer todos os garotos que eu pego. - Nikolly fumava maconha estragada. - Acontece
queridinha, que você não é nada, nada mesmo, não vejo diferença entre você e um pedaço de
bosta, você não tem vida, você não tem uma boa família, você é RIDÍCULA, digna de pena
apenas, você não merece nada do que tem. Ou melhor, você não tem nada. Tenta me superar,
mas sabe que isso é impossível. - Quando ela terminou de falar, lembro-me de estar em cima daquele palco de frente para ela, nem eu havia percebido que tinha chegado ali.- Repete, Nikolly. - Eu falava com a voz mansa. - Mas repete com carinho. - Falei.
- Você não tem nada, é uma ridícula. - Quando ela terminou de falar, minha mão já estava
na sua cara.
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Possessivo
Romance"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - Matheus Gabriel Ferreira. E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo...