59 Harry 2

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Tomei posição imediatamente e entreinaquela droga, eu andava no meio daquelaspessoas cheias de malas e o caralho à quatro,perguntei para um segurança onde ficava o local de espera dos voos, segundo andar

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Tomei posição imediatamente e entrei
naquela droga, eu andava no meio daquelas
pessoas cheias de malas e o caralho à quatro,
perguntei para um segurança onde ficava o local de espera dos voos, segundo andar.
O elevador iria demorar e eu não havia
tempo, então tentei ir pela a escada mesmo, jur que foi uma péssima ideia.

- Você quer ajuda para subir? - Uma voz
grossa perguntou, olhei e tinha um cara todo
maromba. - Pelo visto está com dificuldade. -
Não vi nenhuma malícia em seus olhos, então
resolvi aceitar. Eu havia apenas, bom, três minutos.

Exatamente. Três minutos. Três.

- Sim, eu quero. - Pensei que o cara iria
pedir para eu me apoiar no braço dele ou coisa e tal, mas não, ele me pegou no colo e subiu
comigo até o final, foi estranho, mas eu cheguei.

Cheguei no andar e só via bancos com pessoas desimportantes esperando seus voos, não via Chris e comecei à ficar nervosa, droga, ele já havia ido. Comecei à chorar e a tentar consolar à mim mesma, até que olhei para a fila de embarque.

- Chris. - Gritei indo até lá com a ajuda
das minhas muletas. - Chris. - Gritei novamente e dessa vez ele olhou e se assustou. Cheguei até ele.

- Helena?

- Fica, por favor. - Falei ofegante. - Eu
não posso deixar você ir.

- Senhor, sua passagem? - Uma mulher
falou.

- Harry? - Ele não sabia se olhava para a
mulher ou para mim.

- Você está trancando a fila. - Um cara
reclamou.

- É, senhor, sua passagem por favor. - A
mulher reforçou.

- Fica. - Eu estava muito cansada, minha
voz saía fraca. - Por favor.

- Com licença. - Harry disse se retirando
da fila, abracei ele fortemente, seu olho estava
visivelmente roxo do modo que chamava a
atenção de algumas pessoas que passavam. -
Helena, você não tinha nada que ter vindo atrás de mim, eu já estava planejando uma vida nova, seria bom voltar para o Canadá.

- Eu preciso sentar, cara. - Falei, sentamos naquelas poltronas e eu contei para Harry tudo o que aconteceu para que eu conseguisse chegar aqui.

- Você é louca? Sua perna está quebrada. - Ele me xingou. - Não precisava fazer tudo isso.

- Não quero que você vá. - Falei. - Criei uma amizade muito forte por você e eu não me
importo com a sua opção sexual, você sempre
será o mesmo para mim, e prometo que nunca
vou olhar para nenhum homem lindo que você
conhecer. - Falei e Harry riu.

- Você não acha isso estranho?

- Você é estranho, então estou de boa. - Ele riu novamente. - Não, não acho. - Disse séria.

- Eu acho, principalmente para alguém que
é das ruas, que é rotulado bad boy e faz parte de uma gangue. Eu não sei da onde veio isso, eu
juro, mas eu consigo ter atração por homens e
mulheres ao mesmo tempo, mas geralmente,
sempre fico com mulheres, eu queria me livrar
disso, eu não queria ser assim, mas eu tive que
assumir, assumir para mim mesmo, assumir para os meus amigos, eu não podia ficar escondendo. Porém, o resultado não foi dos melhores.

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