The City of the Dead - The walking Dead

Conflitos.

Ilustração de Ethan
incendiando o hospital.

Depois que Dominic saiu rapidamente da casa, olhei para a garota que preparou algumas coisas antes de se aproximar de mim e olhar meu ferimento.

Andrew sentia uma dor lancinante na barriga, causando uma agonia insuportável. Seu rosto contorcia-se em expressão de sofrimento enquanto o sangue escorria pelo seu corpo, e ele lutava para controlar a sensação de pânico que o dominava.

Sentia-se fraco, desamparado e temia que aquele fosse o fim. A incerteza sobre sua sobrevivência misturava-se com pensamentos de desespero e frustração por não poder fazer nada para ajudar a si mesmo. O medo e a angústia tomavam conta de seu ser, enquanto ele lutava para manter-se consciente e aguardava desesperadamente por auxílio.

O garoto sabia que suas chances de sobrevivência eram ínfimas. Ele sentia a vida escorrer de seu corpo e encarava a realidade de que não havia esperança de escapar da morte iminente. Apesar dos esforços da garota ao seu redor, ele sabia que seu tempo estava se esgotando. Andrew aceitou a inevitabilidade de seu destino.

Ele já sabia que não havia chances, que estaria morto logo. Estava pensando até mesmo em dar um tiro na sua própria cabeça, pois sabia que poderia virar um zumbi, ou não, era algo incerto.

Sinto uma mistura de medo e paz, uma sensação de despedida iminente que me envolve. Tantos arrependimentos, tantos sonhos não realizados por causa de um fim do mundo. Sempre achei que sobreviveria num mundo assim, mas parece que não era bem assim e pra variar nem era pela mordida que seria morto, talvez eu seja só mais um "Otário"

Desejo que aqueles que amo saibam o quanto os valorizei, o quanto me arrependo das palavras não ditas e das oportunidades perdidas. Se ao menos pudesse ter mais tempo... mas sei que é tarde demais para todos nós, acho que realmente preciso aceitar que estamos condenados.

O que acontecerá depois? Existe algo além desta vida? Será que no fim, Deus está nos castigando?

Sinto uma estranha curiosidade misturada com uma profunda apreensão. Tudo o que sei é que o mundo que conheço não existe mais, e isso é assustador. Mas talvez, apenas talvez, haja algo mais, um lugar de paz e descanso onde possa finalmente encontrar alívio.

Talvez, no fim das contas, a morte não seja o fim, mas sim o começo de algo novo e desconhecido. E enquanto me entrego a essa incerteza, há uma estranha sensação de tranquilidade que começa a me envolver, como se eu estivesse sendo acolhido por algo maior do que eu. Talvez aja algum lugar melhor do que esse mundo que no qual já acabou.

Eu escutava a garota falar algo e me olhar mas o som eu não ouvia, parecia que todo meu redor ficava cada vez inaudivo, só conseguia escutar apenas meus pensamentos que estavam vindo assessivamente.

?: - Ei garoto, você não pode dormir....- disse a morena vendo ele ficar sonolento.- Escuta, conversa comigo ta? Como você se chama?

- Andrew...- disse com a voz rouca e com dificuldade.- E você? Como se chama?- A garota deu pequeno sorrisinho aliviada.

?: - Isabella.- disse olhando o mesmo que dá um sorriso fraco fechando os olhos.- Mas, pode me chamar de Bella!

- Bella...- ele disse abrindo os olhos.- Tá muito feio, não tá?- perguntou se referindo ao seu ferimento.

Bella: - Está sim, você está perdendo muito sangue.- disse olhar preocupada.

- Você acha que vai conseguir me ajudar?- perguntou olhando a mesma nos olhos, Andrew soava frio, seu soar escorria pelos cabelos e pingava no sofá.