✓19. Luptă

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Duòluò Tiānshǐ

Boa leitura.

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Rowena ajoelhou ao lado da matriz a muito rascunhada, e repetia initerruptamente o encantamento de invocação. Era arriscado, mas ele queria fazer tudo de uma vez só, minimizando assim os danos, que já seriam enormes a essa altura da guerra.

Não demorou para que um zumbido soasse diretamente nos ouvidos de todos, os colocando de joelhos tamanha a dor que sentiam em suas almas, em seguida um vento quente soprou, acompanhado de um cheiro forte e muito característico, o cheiro de enxofre, sinalizando que finalmente as portas do inferno estavam abertas.

As criptas e gavetas funerárias logo começaram a tremer, juntamente com o solo abaixo de seus pés, formando assim, o caos. Cadáveres quebravam suas tumbas de dentro para fora, e pedaços putrefatos de corpos em diferente decomposição rastejavam-se por todos os lados. Todos se colocaram em alerta, mesmo com dor, se posicionando em um círculo, protegendo Rowenna e a matriz que queimava em azul e roxo, e bastou um rugir de Xiao Zhan para que todos entendessem que agora era hora de mais uma batalha, e começassem a chutar, bater, esfaquear e atirar em toda e qualquer coisa que se movia, mas para a não surpresa de todos, os mortos circulavam o grupo claramente buscando protege-los, assim como La Muerte os prometera.

De uma das janelas, um demônio surgiu em sua forma mais animalesca, com dentes de fora e asas batendo, carregando consigo o vento morno e cheiro fétido do inferno. Agora não só as espadas trabalhavam nos demônios, mas as balas talhadas de Yibo, também, que ao lado de Qing e Ning, eram certeiras.

(...)

Muito tempo passou e os protetores mortos já quase não circulavam, a muito sido dizimados pelos infernais, o espaço estava cada vez menos e o grupo cada vez mais perto da matriz. Rowena já sangrava pelos ouvidos e nariz, mas incansavelmente repetia o feitiço e aos que a protegiam restava lidar com a parte sangrenta. Zhan ostentava um ferimento no braço esquerdo, Xingchen tinha as mãos em carne viva por ter sido queimado e Yibo derramava sangue pelo supercilio rasgado. Meng Yao junto com Castiel, Huaisang, Uriel e Metatron eram a linha de frente, sendo perseguidos por Su Shun e Ashira, eliminando o máximo de demônios possíveis, mirando naqueles de asas que eram os mais difíceis de matar, enquanto Qing e Ning eram os escudos de Rowena, que valentemente não se deixava perecer, e quando todos acharam que as coisas estavam equilibradas, um baque surdo parou a todos.

Uma pequena horda de batedores se aproximou demais de Ning o derrubando, deixando Rowena de peito aberto, e quando um voador tentou agarra-la, impulsivamente Qing se colocou a frente sendo rasgada quase até os ossos pelo demônio. Yibo automaticamente virou sua arma a direção dos malditos e passou a atirar enlouquecidamente, chamando a atenção de todo o resto, e quando derrubou o último batedor, deu para seu amante a visão de sua melhor amiga caída e sangrando, ali, tudo foi demais.

Xiao Zhan arregalou os olhos e gritou de forma bruta e angustiada, e seu grito balançou tudo e todos que estavam ao seu redor. Seus olhos brilharam em vermelho sangue e energia negra emanou de cada um de seus poros, e quando ele correu e se ajoelhou ao lado de Qing, todas as portas e janelas evaporaram juntamente com todos os demônios e mortos-vivos que, explodiram virando pó.

- Energia do Caos. Bem-vinda! – Meng Yao sorriu e olhou para seus companheiros, afinal, Xiao Zhan também estava despertando.

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Enquanto isso, do outro lado do cemitério, Xichen avançava lutando com maestria usando com reverencia sua Katana afiada e seu poder mediúnico para percorrer o melhor caminho até seu objetivo. Contornando a casa funerária onde sabia que seu irmão e seus companheiros guerreavam, o médium correu até um grande monumento ao fundo do terreno, cerca de 200 metros de onde a maior concentração de demônios e cadáveres se encontravam. Era uma lapide opulenta em meio a arvores mortas, formando um jardim sombrio e muito apropriado, se você se lembrasse de quem realmente estava lá.

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