Duòluò Tiānshǐ

✓5. Adivinhação

Duòluò Tiānshǐ

Boa leitura.

⇔⇔⇔⇔⇔⇔⇔⇔

Xiao Zhan se sentia atordoado com os acontecimentos da última meia hora. Ele saiu do bar de Mingjue com Yibo em seus braços, ainda desmaiado, e assim que alcançou o carro do acastanhado e conseguiu o colocar no banco do passageiro, recebe uma ligação afoita e desesperada de Wen Ning.

- Mestre Zhan?

- O que foi A-Ning?

- Você precisa correr... Xichen está em perigo.

- Do que...

- Ele está no limbo, e não tem muito tempo!

- Merda... Okay... eu preciso de Xingchen.

- Ele está a caminho, e pediu para que eu passasse o endereço do Yibo pra você.

- Obrigado, estou correndo para lá.

Xiao Zhan ligou o carro de Yibo e seguiu para o endereço que lhe foi fornecido. Yibo não acordou durante todo o caminho, mas assim que Zhan estacionou em sua garagem, avistou seu irmão vindo em sua direção. Zhan tirou Yibo do carro em seu colo e deu um passo, mas Xingchen o parou, tocando levemente da testa de Yibo, e este acordou assustado.

- O que?

- Estamos em seu apartamento, eu preciso ver as coisas de Xichen.

- Como chegou aqui? – Yibo perguntou confuso, mas logo teve sua atenção tomada pelo rapaz de sorriso simpático que assistia a ele e Zhan – E quem é você?

- Sou Xingchen, irmão de Zhan, e não temos muito tempo, eu posso explicar tudo depois, agora, temos que correr, seu irmão está em perigo. – E Yibo apenas acenou e se deixou ser carregado até seu apartamento.

Já do lado de dentro, Yibo mostrou o sofá para Zhan e Xingchen em um pedido silencioso para que se sentassem. Zhan observava atento ao redor da pequena sala, que era clara, com moveis azul bebe e um grande espelho em cima de uma cristaleira organizada com várias bebidas diferentes. Dali era possível ver uma abertura que parecia levar a cozinha e um corredor onde certamente ficaria o quarto e banheiro. O que mais surpreende os dois irmãos é o fato de não terem fotos, em nenhum lugar daquele cômodo, o deixando quase como genérico, sem um toque de seu morador.

- Aqui! – Yibo entra na sala com uma caixa nas mãos. – Essas são as coisas que tirei do quarto de Xichen.

- Vejamos, Xiao-Di? – Zhan pergunta ao irmão que olhava a caixa atentamente.

- Não há nada aí... mas algo está faltando, certo? - Xingchen olha para Yibo com um sorriso doce.

- Bem... não... fora o que está nessa caixa, só sobram Bichen e Shuoyue, nossos gatos.

- Gatos? – Zhan pergunta, mas antes de qualquer coisa ser dita duas bolas de pelo pulam em seu colo, dois gatos negros, um de olhos verdes e outro de olhos azuis. – Oh... gatos. – Zhan fala ao acariciar as orelhas dos dois.

- Bom, o de olhos verdes é Shuoyue, ele deveria ser meu, mas é apaixonado por Xichen, e esse de olhos azuis é Bichen, que deveria ser do irmão, mas vivia me seguindo por todos os lados. Nós ganhamos os dois depois da morte dos meus pais, e devido a condição de Xichen, os dois sempre passaram a maior parte do tempo comigo.

- Me fale sobre a condição do seu irmão. – Xingchen disse de forma amigável.

- Bem, ele tem delírios psicóticos. Começaram quando éramos pequenos, ele foi internado a primeira vez muito jovem, porque assustava meus pais, e então, ele ficou quase 3 anos sem dizer uma palavra. Quando papai e mamãe morreram, ele disse que já sabia, e que não pode fazer nada, e daí pra frente ele melhorava e piorava. Ela passava meses bem, até que tinha um surto e acabava no hospital. Ele vinha instável nesse último ano, mais que o normal, então, depois de ficar totalmente paranoico e sem dormir por quase 4 dias, eu o levei ao hospital de novo.