✓24. Despertar - Parte 2

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Duòluò Tiānshǐ

Boa leitura.

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Xue Yang se transformou assim que empunhou sua lamina. Ele se tornou mais forte, mais rápido e muito mais mortal, e surpreendentemente, passou a lutar ao lado de Miguel. De longe, Gabriel observava as luzes sendo escondidas pelo eclipse, e sentia em seus ossos que algo mais estava acontecendo. Ele tentou se desvencilhar da batalha e adentrar a montanha, mais foi impedido, por Huaisang.

- Você não vai passar, papai.

- Mestiço, você acha que pode comigo?

- Eu não sei, de verdade. Mas o fato é que tenho anos de desgosto por você, acumulados em meu humilde coração peludo, e nós nunca lutamos, não é mesmo?

- E isso te leva a crer que pode me matar?

- Irônico, eu sei, mas é poeticamente justo também.

- Que vença o melhor.

- Não papai, aqui, irá vencer quem tem a convicção mais justa, quem lutar pelo que vale a pena, e você perdeu esse senso a muito tempo.

- Que assim seja.

Pai e filho passaram a lutar. Uma luta equilibrada que surpreendeu apenas Gabriel, ele não tinha fé em nada mais além de suas convicções. A cena era tão fascinante, que tudo parou. Todos que lutava passaram a assistir aquele combate, que mostrava o quanto o amor de Huaisang pelos humanos era capaz de lhe dar forças para enfrentar aquele que deveria ser seu herói, mas se mostrou apenas seu algoz. O único que não assistiu foi Samael. Ele entendeu o quanto foi tolo, e por isso, iria cortar o outro mal pela raiz.

Xiao Zhan entra silenciosamente na sala, e logo percebe que Xie Lian e Hua Cheng estçao com Rowena.

- Isso me lembra um filme ruim de exorcista, chega a ser uma ofensa, sabe? - Xiao Zhan entrou gritando na sala, fazendo com que todos os presentes o olhassem.

- Acredite querido, o final será bem mais parecido com a realidade.

- Deixe ele em paz Lillith.

- Mas eu não quero ele, quero o bebê, o bebê perfeito, filho de dois cavalos puro sangue.

- Okay, então vamos fazer o que os cavalos fazem de melhor.

- Que ousado, quer que eu te cavalgue?

- Ah não, eu vou lhe dar um belo coice. - E rápido como um raio, Zhan atacou.

Primeiro ele sacou duas pistolas com balas mata demônios, e atirou como se não houvesse amanhã, as balas não seriam suficientes para matar os príncipes, mas o entalhe delas seria capaz de atrasa-los, e era isso que ele queria.

Belphegor, Baal e Lâmia saíram da formação e foram em direção a Zhan, que percebendo a movimentação atirou em suas direções. As balas acertaram todos no peito e na testa, os deixando lentos, e com essa brecha Zhan empunhou a adaga que ganhou de Castiel, ela sim era forte o bastante para ceifar a vida de um príncipe, o problema seria apenas ter que chegar perto, e poderia ser perto demais.

Belphegor foi o primeiro a se recuperar do tiro e sem cerimônia foi para o embate, ele só não esperava que a àquela altura Zhan já não fosse ele mesmo, pois seus olhos eram vermelhos e suas veias pulsavam, trazendo o caos com ele. Os dois lutavam intensamente quando Baal se juntou ao irmão, mas eles não foram palio para a força de Zhan, que no final, apunhalou Belphegor no pescoço e Baal no meio do peito.

Lâmia ainda permanecia inerte, com uma bala no meio da testa, observando Zhan se aproximar de Lillith, fazendo com que Asmodeus fosse o próximo a sair da formação e enfrentar o moreno enfurecido a sua frente.

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