✓12. A verdade que poucos podem ver

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Duòluò Tiānshǐ

Boa leitura.

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Yibo e Zhan saíram da floresta em silêncio. Por mais que Xiao tentasse descontrair, Wang estava assustado com tudo o que estava acontecendo, e principalmente com o fato daquilo não lhe parecer errado. Eles acordaram abraçados em uma clareira, depois de serem perseguidos por cães do inferno, e Yibo sabia muito bem o que a dor em seu corpo significava, e isso era quase cômico.

Assim que voltaram a cidade, eles foram direto para a morada de Zhan, eles precisavam entender o máximo daquilo tudo e a melhor forma de começar era pelo grimório que fora encontrado e guardado a semanas atrás.

- Yibo? – Zhan chamou pelo acastanhado de forma branda.

- Hum?

- Não vamos falar sobre o que aconteceu na floresta?

- Não – Yibo respondeu ruborizado.

- Porque?

- Porque eu não lembro! – Yibo disse em um tom de quem diz o que deveria ser obvio.

 - Nós poderíamos apenas ter caído de bunda em algum lugar...

- Nus? – Zhan diz quase sorrindo.

- A névoa poderia ser tóxica e tiramos as roupas para... – Yibo falava rápido e quase sem respirar.

- Yibo? – Zhan se aproxima.

- Não sei, pra não se contaminar, e nisso caímos pelados e batemos a cabeça, aí...

- Yibo? – Zhan chega ainda mais perto.

- Aí nos abraçamos porque estava frio, e você escondeu seu pau na minha bunda pra ele não congelar e ...

- Yibo!

- O que, porra??

- Eu gostei tá legal? Eu te quero desde quando eu bati a porta na sua cara! – Zhan diz a apenas uma respiração de distância.

- Isso não faz sentido... Isso... Zhan?

- O que?

- Eu também gostei, mas não sei nem do que porque eu não lembro!

- Yibo... Vem cá? – Zhan coloca uma mão em sua cintura.

- Porque eu iria? – Yibo apenas sorri de forma doce.

- Pra eu te fazer lembrar... - Zhan apertou Yibo carinhosamente enquanto ele se aconchegada em seus braços como um gato.

Os dois trocaram olhares brilhantes e respirações mornas, então, Yibo beijou Zhan devagar, como quem descobre um lábio pela primeira vez. O beijo era calmo e coordenado, selinhos eram trocados no meio do beijo e sorrisos se perdiam em meio a paixão que emanava dos dois. Não demorou para que os dois se empolgassem e Zhan prensasse Yibo na primeira parede que encontrou, o fazendo usar o impulso para rodear suas pernas na cintura alheia e deixá-los ainda mais próximos do que já estavam, mas tudo que é bom dura pouco, e um pigarro envergonhado de Wen Ning os assusta a ponto de Zhan quase deixar Yibo se espatifar no chão

- Mestre Zhan? – Ning chama ainda sem graça.

- Serio? Agora? – Zhan responde com uma sobrancelha levantada.

- Desculpe, seu irmão te chama, acho que há algo errado com o grimório.

Os dois seguiram Wen Ning, de mãos dadas, até uma salinha nos fundos, onde os irmãos guardavam objetos mágicas, livros perigosos e tudo relacionado aos exorcismos.

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