Capitulo 8

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OHANA

    •    Respondendo à sua pergunta sobre quem é Ohana Lefundes: eu sempre sou a mais louca do rolê, a mais chorona. Tenho 26 anos, nasci no dia 2 de julho e sou canceriana. Sou carioca da gema e amo cachorros. Inclusive, tenho um chamado Nino, meu amor. Minha bebida favorita é piña colada e minha dicção é horrível. Ah, outra coisa: eu amo o sol, especialmente ver o nascer do sol. E, por último, mas não menos importante, danço desde os meus 7 anos, e essa é a minha maior paixão.

Anitta ouvia tudo com atenção, sua mente sendo levada a Ohana, a criança de 7 anos dançando pela casa com roupinha de ballet. Deve ter sido uma cena linda. A risada de Ohana era gostosa de se ouvir, leve e contagiante.

Já se passavam mais ou menos 30 minutos desde que saímos do Rio. De acordo com o GPS, havia um posto a 500 metros. Sinalizei para os seguranças que estavam no carro de trás que ia parar em um posto de gasolina à frente; precisava abastecer e comprar algumas coisas. Estacionei o carro um pouco distante do restaurante para não chamar a atenção de curiosos.

ANITTA

    •    Vou comprar água e um energético. Você quer alguma coisa?

Antes de responder, Ohana lançou um olhar sexy com uma pitada de timidez. Eu podia sentir que ela queria algo a mais...

OHANA

    •    Quero, ah como eu quero! Porém, só tem um probleminha: o que eu quero não pode ser comprado.

O tom das suas palavras estava carregado de promessas profanas. Eu sabia muito bem o que ela queria, mas não ia ser tão fácil assim. Queria ver ela pedir; afinal, no nosso último encontro, ela negou sentir seu corpo.

ANITTA

    •    Acho que você vai ter que ser mais clara, sabe? Eu sou meia lentinha às vezes.

OHANA

    •    Ah, e? — Ohana se desprendeu do cinto de segurança, ajeitou-se no meu colo, colocando a mão na minha nuca, que se encheu com meu cabelo. Ela deu um leve puxão, e só com aquele toque eu podia imaginar mil coisas. Aquilo foi suficiente para meu corpo se aquecer por inteiro. Com os lábios bem perto dos meus, eu conseguia sentir seu hálito quente enquanto sua voz sexy e manhosa sussurrava.

OHANA

    •    Ah, Anitta, você sabe muito bem o que eu quero. Você sempre soube, mas quer que eu peça.

ANITTA

    •    Você acha mesmo que eu faria um jogo sujo desses, amor? — A garota, eu não vou ceder assim tão cedo.

OHANA

    •    Eu sei bem que você é capaz.

Anitta continuava grudada no meu pescoço, e confesso que esse joguinho estava me deixando louca.

OHANA

    •    Inclusive, sei bem que você está louca para me sentir, e saiba que quero te dar aqui mesmo, nesse carro.

Era tudo o que eu precisava para perder o resto da sanidade que ainda tinha guardada. Com minha mão firme no seu pescoço, virei seu rosto para olhar e apreciar sua carinha de safada.

ANITTA

    •    Ah, garota, você é a minha perdição.

Começamos um beijo louco e intenso. Eu fiz questão de invadir sua boca com minha língua, explorando tudo como um viciado em heroína. Eu precisava dela, do seu corpo por inteiro e de toda a perdição que me traria aquela boca gostosa, chupando sua língua e dando leves mordidas em seus lábios.

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