Quando Matilde completa os seus 17 anos parece ter uma vida perfeita, está bem sucedida na escola, tem as melhores amizades possiveis e um relacionamento perfeito, mas as coisas começam a desmoronar num abrir e fechar de olhos,mas talvez haja uma ra...
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Matilde Ás vezes dava jeito ser invisível.. muito jeito. Digamos que estava no lugar errado á hora errada e em momento algum queria ter ouvido tudo aquilo que eu ouvi...
—Desculpem não queria interromper a vossa conversa.—digo ainda a processar tudo.
—Não interrompeste nada, a conversa já acabou.—diz a Margarida que passa rapidamente por mim e entra.
Assim que ela entrou decidi ir atrás dela, não acredito que nenhum dos dois me contou isto. Neste momento sinto que não pertenço ao mesmo mundo que eles.
—Matilde espera!—diz o João.
—Porque é que nunca me contaste?—pergunto enquanto tento não olhar nos olhos dele.
—Eu não...—ele tenta falar mas eu interrompo.
—Achas que eu não merecia saber?—pergunto.
—Não é isso.. eu só achei que não era preciso de contar, já foi á bué tempo.—diz o João e as palavras dele doem.
—Achaste que eu não precisava de saber que a minha melhor amiga e a pessoa de quem eu gosto namoraram..?.—pergunto com dificuldade.
—Matilde nós não temos nada, eu não preciso de te contar tudo.—diz.
As palavras dele doiem..uma dor difícil de explicar. Não quero parecer fraca por isso controlo me e viro costas deixando o mesmo sozinho.
—Matilde!—ele chama me mas eu limito me a ignorar.
...
—E o João?—pergunta me o Edgar.
—Está lá fora.—respondo.
—Sozinho?—pergunta o Edgar.
—Hmhm.—respondo. —É uma Vodka Cola.—peço ao homem que estava a servir as bebidas.
Tinha plena noção de que já tinha bebido mais do que estou acostumada. ou não.
—Vodka?!?!—pergunta me a Margarida com os olhos arregalados.
—Sim, Vodka.—digo enquanto levo o copo á boca.
—Tu nem gostas de Vodka.—diz a Margarida.
—Agora gosto.—respondo e continuo a beber enquanto sou observada pelos meus amigos.
—Ok...—diz a Margarida.
—Vamos dançarrr!—digo e puxo a Carol.
—Dançar?—pergunta a Carol confusa porque sabe que eu tenho vergonha de dançar em público.
—É mais uma!—grito para o balcão enquanto levanto a mão.
—Oque é que se passa contigo Matilde?—pergunta a Carol.
