11 - Alexander Whitehouse(a revisar)

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Informação adicionada no capítulo 9: A doença de Sebastian só pode ser controlada por um ômega lúpus, como Joseph e Kendrick.

Boa leitura!

***

"Como ele está?" Pergunto ao médico, assim que termina de examinar Sebastian. Estou sentado, num banco simples de madeira, de frente a cama em que dorme Sebastian.

E quanto ao pirralho, que agora eu sabia se chamar Matteo, está nas pontas dos pés, com as mãos agarradas na beirada do colchão. Seus olhos verdes murchos, ao mesmo tempo com medo de ouvir a resposta do especialista, assim como expectantes.

"Não há mais riscos de piora. Talvez ainda não acorde até de manhã, mas vai ficar bem."

A partir do veredito dele, decidimos ficar na clínica por aquela noite. Sem mais nada para nos informar, o médico sai. Agora eu teria de aguentar o pirralho sozinho, perguntando a cada minuto se isso ou aquilo é normal, relacionado ao estado de Sebastian, que estava bem pálido ainda, e coberto por suor; sem contar que ora ou outra franzia a testa, jogava o corpo para um lado, para o outro. Cada movimento era um questionamento de preocupação, e mais uma gota de minha paciência se esvaindo.

"Ei, moleque."

" Matteo!" A criança franze a testa e fica vermelha de raiva. Um pequeno tomate estragado. Para mim, todas as crianças parecem um pouco estragadas na cabeça.

"Tá, tá. Tanto faz... você lembra da sua família?" Amanhã ordenarei que a procurem pela cidade baixa( como chamam o lado de fora das muralhas por aqui). Hm? A criança, de repente, fecha o semblante.

" Eu não tenho família." Olho-o em silêncio, conforme os ombros dele se retraem. " Você não vai me vender por causa disso, não é?"

Levanto uma das sobrancelhas.

"Claro que não."

"Mesmo eu sendo um beta?"

"Não faz diferença." Talvez, então, entregar ele para um casal sem filhos. Há muitos por aquelas bandas. Alguns pais e mães de filhos mortos talvez o aceitem.

" Sabe tio" Tio?! " Mesmo tendo cara de mal, você até que é legal. Ai!" dou-lhe um peteleco na testa.

"Tá me chamando de feio?"

"Tio, eu falei que você é legal, não feio!

" Não me chame assim, você sabe meu nome."

" Hmph, você também sabe o meu e não me chamou por ele nem uma única vez! Estamos quites aqui."

O que? Talvez uma terceira pessoa estivesse ali, seria capaz de imaginar raios faiscando por entre nossa encarada.

" Você é bem desbocado, não é?" Um tempo em silêncio, perdi a paciência. Levantei-me e o empurrei pelas costas, guiando-o até a porta, e abrindo-a logo em seguida. "Já está bem tarde para uma criança ficar acordada, não acha? Vá logo dormir."

" Eu não quero! Quero ficar com o Papai!"

Eu sou incapaz de controlar meus olhos, que logo se arregalam em espanto.

" Está pirando? Quem você acha que está chamando de pai?!"

" Eu me decidi. A partir de hoje o tio Sebastian é meu pai!"

" E você acha que é tão simples assim? Só escolher e pronto?!"

" Por que não seria? Ele é meu papai agora!"

" Se ele for seu papai, eu serei também. Você quer isso?"

Matteo não esconde sua repulsa, admito que aquilo me ofendeu um pouco." Eu não! Não quero um pai ranzinza!"

Renascido Num Omegaverse(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora