Capítulo 5

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Pov Mon

Acordei assustada achando que já era tarde, olhei para os lados para me certificar de onde estava, e logo me situei me sentei na cama bocejando, olhei para baixo Sam ainda dormia, ontem nossa conversa foi tão boa. Nunca pensei que me abriria assim para alguém como fiz com ela. Talvez fosse bom ter alguém pra conversar as vezes, como faz 5 anos que estamos juntas trabalhando todos os dias, acho que mesmo tentando me fechar eu confio nela.

Minha vida solitária as vezes me fazia esquecer de como era bom poder ter alguém. Levantei e fui até a janela, para ver se o dia já havia amanhecido. E sim os raios calorosos do sol já dava seu ar da graça. A vista daquela janela era tão perfeita que eu sorri, um sorriso sincero de felicidade mais uma coisa que eu já não sentia a muito tempo. Meus sorrisos eram sempre falsos e forçados. Eram raras as vezes que eu sorria de verdade com a alma com meu coração como eu fiz agora. Eu não entendia o que estava mudando dentro de mim, mais algo de muito estranho estava acontecendo naquela casa, e estava mexendo comigo o problema é que não posso me deixar levar assim, foram anos de sofrimento para me tornar o que sou hoje...tenho que controlar mais minhas emoções!

Ouvi pequenos murmurinhos do lado de fora do quarto....reconheci a voz da vovó de Som e da pequena Violet, percebi que elas iriam entrar, então me aproximei de Sam e comecei a chama-la elas não podiam ver a morena no chão, se não nosso plano todo iria por água baixo, onde já se viu duas noivas dormirem separadas! 

_Sam! chamei empurrando levemente seu braço. 

Ela apenas resmungou e virou para o outro lado! _Sam! Agora a balancei com um pouco mais de força... 

_O que foi? Ela perguntou se entender nada.

_Sua família está toda ai na porta, levanta dai e vem pra cama rápido! eu disse tirando o cobertor de cima dela e jogando na cama. 

Ela se levantou meio dormindo e meio assustada jogou os edredons que estavam no chão todos em cima da cama e juntas fomos nos deitar...Ela se aconchegou em mim como se estivéssemos dormido de conchinha e eu pude sentir seu membro duro entre minhas costas e minha bunda. Me assustei e arquei o corpo para frente. 

_Santo Deus! Mais o que é isso... 

_É de manhã me desculpe, ela disse se afastando um pouco....

_E o que tem que é de manhã? Perguntei sem entender. 

_Bom, eu acordo dura toda manhã, também não sei por que mais a vida toda foi assim. 

_Certo esquece isso e me abraça, de um jeito bem aconchegante e romântico. 

Então ela enfiou o braço direito por baixo do meu pescoço fazendo eu me deitar sobre ele, me puxou para mais perto fazendo eu sentir ela toda dura em mim novamente mais dessa vez eu não me afastei, passou o braço esquerdo por cima da minha cintura me aconchegando mais no corpo dela ainda. Confesso que sentir ela assim me fez ficar toda arrepiada, só esperava que nem ela nem a família dela visse como os pelos do meu corpo estavam naquele momento. 

Ouvimos 3 batidas na porta! 

_Meninas bom dia! Podemos entrar! Era voz de Som....

_Pode Mãe! Entrem! Ouvi Sam falar...E logo as 3 estavam dentro do quarto, Violet sorriu e pulou na cama em cima de nós nos separando. 

_Ei maluquinha cuidado, vai machucar a Mon. Sam a repreendeu.

_Desculpa cunhada não queria machuca-la. Ela fez um biquinho.

_Tudo bem cunhadinha não me machucou vem cá! Eu disse puxando a pequena para um abraço, ela se aconchegou com as costas em meu peito e eu a abracei pela cintura. Nunca tive tanto contato assim com uma criança, mais Violet era uma menina tão doce e delicada, que eu apenas queria protege-la. 

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