𝒫𝑒𝑑𝑟𝑜 𝑙ℎ𝑒 𝑎𝑚𝑎𝑣𝑎 𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜

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☻Gente... que capítulo tenso, viu?

Naquela altura do campeonato, Gavi não possuía mais energia para expressar qualquer reação ou proferir palavras

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Naquela altura do campeonato, Gavi não possuía mais energia para expressar qualquer reação ou proferir palavras.

Sempre quando se sentia cansado emocionalmente se rendia ao desejo de comer. Era como se a comida e todos os seus sabores pudessem consolar o seu coração. Desse jeito, levou a mão até o prato e pegou mais um pedaço de pizza, começando a comer em silêncio. Tudo o que fez foi reclinar melhor o tronco na cadeira e deixar com que seu irmão falasse sozinho.

— Depois daquele dia onde ele ficou com você no hospital, vocês se tornaram cada vez mais próximos. O Pedro frequentava nossa mansão regularmente, mas agora não era mais por conta de sua amizade com o papai e sim por causa de você. — Gavi franziu o cenho ao ouvir novamente sobre a mansão.

— O Pedro me contou que ele herdou aquela casa de seus bisavós e que manteve sua decoração intacta. — contrapôs. — Se eu não me engano, Ferran também disse algo semelhante a isso. — franziu o cenho. — Sua versão não combina com a deles.

Pablo passou as mãos pelo rosto de maneira meio nervosa, puxando os próprios cabelos.

— E você continuará acreditando no que ele diz? — sua ansiedade em tornar logo Gavi consciente de tudo destruía sua saúde mental lentamente. — Não importa. — deu de ombros. — Você vai recuperar suas lembranças ao longo do tempo e vai poder confirmar isso, porém, se minhas palavras não são o bastante…

Pablo deixou a frase no ar, levantando-se da mesa e caminhando em direção à sala de estar.

No começo, Gavi se sentiu estranho. Estava pronto para gritar seu nome pensando que ele o havia deixado no meio da conversa, contudo, quando ele retornou com uma espécie de livro em mãos, percebeu que ele queria lhe mostrar alguma coisa.

— Veja com seus próprios olhos. — entregou o objeto em suas mãos, deixando com que folheasse. — Existe outro álbum, com mais fotos, mas… acredito que essas sejam suficientes.

Gavi percebeu que o álbum estava velho, mas as fotos estavam bem conservadas pela estrutura de plástico. Ele começou a folheá-lo, notando que em todas elas havia dois meninos, um mais baixinho e outro um pouco maior. Não demorou muito para reconhecer a si mesmo, não conseguindo evitar se sentir um pouco emocionado.

— Esses…

— Sim. São nossos pais. — respondeu, ficando atrás de sua cadeira, percebendo ele passar os dedos pela imagem dos progenitores como se fizesse um esforço para procurá-los dentro da própria cabeça. — Consegue perceber em que lugar estamos? — indagou, especialmente quando Gavi virou mais uma página e parou em uma foto onde posaram na frente de uma enorme árvore de natal, abarrotada de presentes e luzes. — Estávamos logo depois da dobra da escada para a sala de jantar…

— É a mansão. — concluiu, engolindo a seco, não sabendo mais o que dizer ou no que acreditar. Era inegável que aquela era a casa na qual vivia com Pedro. A casa de seus pais… — Tudo bem. Então, se essa era nossa casa, por que Pedro disse aquilo? Por que nós dois vivemos lá ao invés de ela ter sido repartida em uma herança? Não é possível que papai a tenha entregado diretamente a mim quando me casei com ele…

𝐀𝐦𝐧𝐞𝐬𝐢𝐚 ⤷ᵍᵃᵈʳⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora