𝒫𝑒𝑑𝑟𝑜 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑟𝑖𝑎 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚

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⭒☆ Olá pessoal! Desculpe pela demora. Não desisti dessa história e nem de nenhuma outra. Eu me afastei devido a falta de tempo, mas pretendo atualizar sempre! Comecei a fazer outra faculdade e estou em período de estágio de novo, então foi um pouco apertado. Esses dias estive meio mal de saúde, enviem energias positivas para mim⭒☆

☆✰★ Obrigada por lerem! Espero que vocês continuem gostando! Bom capítulo! ⭒⭒Talvez esse seja o capítulo mais suave de Amnésia.

Pedro percebeu a nuance de alegria e vida que percorreu a expressão de Gavi quando ele falou sobre o presente, e era justamente essa a sua intenção

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Pedro percebeu a nuance de alegria e vida que percorreu a expressão de Gavi quando ele falou sobre o presente, e era justamente essa a sua intenção.

Não era de seu interesse vê-lo triste ou com aquela feição abatida, que, por sua vez, já estava se tornando um costume. Ao contrário disso, queria que Gavi fosse feliz dentro da vida que planejou para ambos viverem.

- Eu não vou revelar agora. - respondeu. - Antes disso, precisamos comer alguma coisa.

Enquanto o moreno explicava, um enfermeiro removia o equipamento médico ligado a Gavi, deixando-o um pouco menos desconfortável.

- O que é que eu tenho?

Pedro o ajudou a se sentar na cadeira, levando-o em direção ao banheiro. Ele não queria que Gavi ficasse de frente para o espelho, pois ainda havia um tom roxo em sua bochecha, o que o lembraria de quando o acertou com um soco, algo que Pedro se arrependia de ter feito.

- Você teve uma crise de ansiedade. - explicou, levando as mãos até a abertura da camisola do hospital que o menor vestia. Pedro havia trazido consigo roupas casuais para que ele vestisse. - Isso é uma coisa comum.

- Mas tem cura? Eu ouvi aquele dia no hospital quando o doutor disse que eu precisava ir ao psiquiatra...

Pedro suspirou, não sabendo exatamente o que dizer para ele. No fundo, ele sabia que Gavi precisaria passar por uma terapia mental, além da fisioterapia, mas não poderia correr o risco de descobrirem que ele não precisava da cadeira de rodas e muito menos de encherem a cabeça dele com besteiras e fazê-lo ficar contra si.

- Um psicólogo, sim. - falou de maneira natural, não querendo que essa ideia criasse raízes na mente dele. - Antes do acidente você costumava frequentar um. - revelou, sabendo que em um momento ou outro ele se lembraria disso, mas se contasse sua versão, certamente ele seria sugestionado a compreender o evento como estava lhe contando, eliminando outras possibilidades. - Mas não funcionou muito bem.

- Por que?

- Porque o começo é sempre mais difícil. - explicou casualmente, deslizando a blusa pela cabeça dele, tomando cuidado para não bagunçar muito seu cabelo, fazendo o mesmo com a calça jeans, precisando que ele se apoiasse em suas costas sutilmente enquanto ajustava o tecido em sua cintura. - As pessoas precisam falar sobre seus problemas e isso parece uma grande sombra, pois precisam abrir portas há muito tempo fechadas, sentimentos adormecidos... as vezes, coisas que você preferia verdadeiramente esquecer. - terminou de vesti-lo, penteando seu cabelo com uma escova de cerdas macias. - Você preferiu não continuar com as sessões e eu respeitei isso.

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⏰ Última atualização: Aug 08 ⏰

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𝐀𝐦𝐧𝐞𝐬𝐢𝐚 ⤷ᵍᵃᵈʳⁱOnde histórias criam vida. Descubra agora