19. Rebeldes

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...

Os dois saíram do local, após Layla agradecer ao dono pela comida e Hektor só o olhar sério.

Já estava tudo escuro, algumas lamparinas ao alto iluminavam a rua pouco movimentada.

A maioria das lojas estavam fechando, e as criaturas se direcionavam as suas casas nas áreas menos movimentadas.

- Acho que comi muito. - Layla comentou com as mãos na barriga -

- Está alimentada, isso que importa. - falou calmo andando -

- Você comeu bem também? - perguntou pegando o brinquedo que tinham "comprado" antes -

- Muito. Estou satisfeito. - sorriu pequeno -

Os dois estavam confortáveis, andando sem muita pressa. Layla remexia o brinquedo nas mãos, parecia um cubo mágico, ela estava bem entretida.

Hektor estava com um sentimento bom, se sentindo leve pela primeira vez em anos. Satisfeito pelo dia que tivera com a sua mulher.

Suas asas relaxadas, braços para trás e a calda se mexendo com calma.

Layla estava cansada, mas também estava com o sentimento leve, apesar da história que Zayan disse, iria fazer as coisas com calma.

- Isso aqui é meio impossível. - resmungou para o brinquedo -

- Uma hora você consegue. - falou calmo olhando para a mesma distraída -

...

Os dois ainda andavam pelo centrinho, quando um barulho chamou a atenção de Hektor.

Suas orelhas se remexeram e ele arrumou a postura. Olhou para baixo para se concentrar no barulho, ainda cuidando de Layla que continuava distraída com o cubo.

- Eu acho que isso não é para ser resolvido. - reclamou ficando irritada com o brinquedo - Eu já fiz de tudo! -

Hektor parou de andar e segurou Layla perto de si. Que o olhou confusa.

- O que foi? -

- Um segundo, coisinha. - pediu sério -

Layla não contestou, apenas deixou o brinquedo de lado e ficou o olhando apreensiva sem entender muito.

Passos foram ouvidos por Hektor, que logo se virou e deixou Layla atrás de si. Essa que agarrou a roupa de Hektor sem saber o que estava acontecendo.

- O que querem? - perguntou grosso mirando seus olhos negros para o escuro -

- Nada não, só que você saia. - uma voz estranha foi ouvida pelos dois -

Do escuro, saíram um grupo de criaturas, todas pareciam com raiva, estavam com coisas na mão. Coisas pontudas e que brilhavam com o fogo da lamparina.

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