...
Layla acordou aos resmungos sentindo seu corpo estar normal, sem dores, sem cortes, sem nada de ruim.
Abriu os olhos e viu a janela quebrada em sua frente. Lá fora estava meio escuro, o Sol deveria estar indo embora.
O laranja e o roxo eram vistos no final da janela, brilhando nos vidros quebrados dela.
A menina se espreguiçou jogando os braços para frente e sente sua cintura ser apertada.
Ela gela e seu ventre se contrai em um sentimento novo.
Engolindo em seco, ela se vira e vê Hektor deitado de lado a olhando calmo.
Os dois se olham, Hektor vendo se tudo estava bem ou se tinha alguma expressão de dor, e Layla não sabia como reagir tendo o demônio tão perto de si.
- Está melhor? - a voz grossa e baixa dele a fez suspirar -
- Sim... - respondeu baixo - Melhor que antes até. - pontuou -
- Acho que aquele remédio é algo que você tenha que tomar mesmo. Só temos que saber com que frequência. - falou mirando seus olhos por todo o rosto da humana -
- Uhum... - murmura sem saber o que fazer -
O silêncio reinou no quarto e nenhum dos dois se atreveu a levantar da cama.
Estranhamente estar assim era... reconfortante, para ambos.
Para Hektor, por estar sozinho a anos e gostar da pequena coisinha se surgiu em sua vida, e para Layla por se sentir sem um rumo em sua vida e Hektor ser uma pessoa que a deixava confortável e que estava ali. Seu único ponto de referência.
Esse contato, mesmo que estranho e repentino, era bom.
A grande mão sem garras de Hektor, em um movimento leve e sutil, retirou uma mecha de cabelo que estava na bocheca de Layla a levando para trás de sua orelha, e sua outra mão a puxou um pouco para perto de si.
Layla sentia sua barriga se revirar em um friozinho bom, sua respiração ofega e sua cintura era segurada firme de um jeito que a deixava mole.
Em um ato sem pensar, sua pequena mão encontro o queixo de Hektor, sentindo sua pele levemente áspera.
Hektor quase ronrona pelo ato de carinho. Ele fecha o olho e Layla deixa um sorriso leve escapar enquanto sua mão acariciava o grande maxilar do demônio.
O Sol lá fora ia se despedindo e os sons da vila lá em baixo eram ouvidos de fundo. O quarto escureceu e Layla ofega quando os grande olhos negros de Hektor brilharam em um branco intenso, parecendo iluminar tudo.
Hektor deixou sua mão livre passear pela nuca dela e Layla desce a mão até o largo pescoço dele.
Os dois respiravam forte e sem cortar os olhares conectados.
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Nosso novo mundo ▪︎
FanfictionLayla Cooper, uma jovem mulher de dezoito anos, se vê em um mundo totalmente diferente depois de seu pai a jogar em um portal após diversos anos trancada em um laboratório. Mas não demora muito quando um dos maiores demônios desse mundo acha a peque...