12. Beijo

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...

Layla acordou aos resmungos sentindo seu corpo estar normal, sem dores, sem cortes, sem nada de ruim.

Abriu os olhos e viu a janela quebrada em sua frente. Lá fora estava meio escuro, o Sol deveria estar indo embora.

O laranja e o roxo eram vistos no final da janela, brilhando nos vidros quebrados dela.

A menina se espreguiçou jogando os braços para frente e sente sua cintura ser apertada.

Ela gela e seu ventre se contrai em um sentimento novo.

Engolindo em seco, ela se vira e vê Hektor deitado de lado a olhando calmo.

Os dois se olham, Hektor vendo se tudo estava bem ou se tinha alguma expressão de dor, e Layla não sabia como reagir tendo o demônio tão perto de si.

- Está melhor? - a voz grossa e baixa dele a fez suspirar -

- Sim... - respondeu baixo - Melhor que antes até. - pontuou -

- Acho que aquele remédio é algo que você tenha que tomar mesmo. Só temos que saber com que frequência. - falou mirando seus olhos por todo o rosto da humana -

- Uhum... - murmura sem saber o que fazer -

O silêncio reinou no quarto e nenhum dos dois se atreveu a levantar da cama.

Estranhamente estar assim era... reconfortante, para ambos.

Para Hektor, por estar sozinho a anos e gostar da pequena coisinha se surgiu em sua vida, e para Layla por se sentir sem um rumo em sua vida e Hektor ser uma pessoa que a deixava confortável e que estava ali. Seu único ponto de referência.

Esse contato, mesmo que estranho e repentino, era bom.

A grande mão sem garras de Hektor, em um movimento leve e sutil, retirou uma mecha de cabelo que estava na bocheca de Layla a levando para trás de sua orelha, e sua outra mão a puxou um pouco para perto de si.

Layla sentia sua barriga se revirar em um friozinho bom, sua respiração ofega e sua cintura era segurada firme de um jeito que a deixava mole.

Em um ato sem pensar, sua pequena mão encontro o queixo de Hektor, sentindo sua pele levemente áspera.

Hektor quase ronrona pelo ato de carinho. Ele fecha o olho e Layla deixa um sorriso leve escapar enquanto sua mão acariciava o grande maxilar do demônio.

O Sol lá fora ia se despedindo e os sons da vila lá em baixo eram ouvidos de fundo. O quarto escureceu e Layla ofega quando os grande olhos negros de Hektor brilharam em um branco intenso, parecendo iluminar tudo.

Hektor deixou sua mão livre passear pela nuca dela e Layla desce a mão até o largo pescoço dele.

Os dois respiravam forte e sem cortar os olhares conectados.

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