Layla Cooper, uma jovem mulher de dezoito anos, se vê em um mundo totalmente diferente depois de seu pai a jogar em um portal após diversos anos trancada em um laboratório. Mas não demora muito quando um dos maiores demônios desse mundo acha a peque...
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Layla acordou com um leve carinho em seus cabelos e sem perceber soltou um leve sorriso se espreguiçando no sofá.
- Olá, princesa. - disse baixo admirando as estrelas no rosto da mulher deitada - Venha comer, hm? Já está tudo pronto. -
- Uhum... - disse se espreguiçando agora em pé e seguindo o grande demônio até a cozinha -
Layla passa os olhos pela bancada vendo mais de vinte tortas feitas, todas cheirosas e de frutas variadas, ela sorri vitoriosa e deixa um beijo estalado nas costas de Hektor, no meios das grandes asas, que terminava de lavar a louça e se vira surpreso pelo ato.
- Viu, a sua mão não caiu ao fazer uma boa ação. - ela pisca pegando duas tortas na mão e levando em direção ao jardim -
Hektor revira os olhos sentindo o local do beijo formigando, ele havia ficado bobo pelo ato repentino de sua amada.
- Bobagem. - resmunga pegando outras tortas e seguindo a pequena mulher -
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Zayan e os funcionário foram embora bem tarde, o jardim era extenso e não gostariam de voltar outro dia.
Layla fora receptiva desde o início, porém, praticamente engoliram os pedaços de torta sem mastigar com o olhar crítico e ameaçador de Hektor, que agarrou a humana em seus braços e não deixou ela ficar perto deles, mesmo ela retrucando várias vezes que isso era ridículo.
E se recusou a comer junto a eles também, Layla ficou indignada mas recebeu um olhar de Zayan, de que estava tudo bem e seria melhor eles entrarem mesmo.
Mesmo contrariada, eles entraram comer a sós e os funcionários soltaram longos suspiros de alívio que fez Zayan rir levemente.
...
Já era noite e os dois subiram até o quarto improvisado para se deitarem, antes Layla passou na biblioteca pegar um livro.
Não ficou muito tempo lá pois sentiu suas bochechas esquentarem ao olhar a mesa em frente a janela enorme. Lembranças vieram a tona.
- Amanhã veremos como ficou, agora nem adianta muito. - pontuou Hektor fechando a porta do quarto que dormiam - Sem o sol não conseguimos ver o jardim nitidamente. -
- Tudo bem. - Layla puxou o livro de suas mãos e se ajeitou na cama -
Hektor se aninhou igual a um gato na cama, colocando sua cabeça nas coxas expostas de Layla e uma das mãos na cintura dela.
- Pode ler em voz alta? - pediu baixo -
Layla ficou tímida porém concorda, abrindo as páginas do livro e pondo-se a ler em um ritmo calmo. Em que os dois entraram em sua própria bolha.
Uma calma se instalou no coração de Layla, que ela não soube muito bem explicar, só soube que achou aquele sentimento muito bom.
