20. Tortas

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AVISO +18

A noite fora um pouco difícil, Layla não conseguia mexer muito bem o pescoço, demorou algumas horas para achar alguma posição minimamente confortável e finalmente pode descansar

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A noite fora um pouco difícil, Layla não conseguia mexer muito bem o pescoço, demorou algumas horas para achar alguma posição minimamente confortável e finalmente pode descansar.

Hektor estava sério, raivoso por dentro. Como pode deixar que aquelas criaturas que deviam ter um terço de sua idade conseguirem pegar sua amada e a machucarem tão facilmente.

- Puf... - bufou e ajeitou as cobertas para cima da menor ao seu lado -

Saiu do quarto após dar um longe beijo na testa de Layla e se dirigiu até uma sala que ficava alguns andares abaixo do quarto que estavam.

Abriu a porta com calma e observou o cômodo comprido, fazia anos que não entrava ali.

Um sentimento de nostalgia o preencheu e um leve sorriso surgiu em seu rosto.

Ele adentrou e parou bem ao meio do piso, olhando as janelas que davam ao jardim.

Agora estava tudo escuro. O céus brilhando com as duas Luas em seu meio e as várias estrelas brilhando, que lhe remeteram direto a Layla.

- Está na hora de voltar a treinar um pouco. - murmurou sério -

...

Layla acordou derrepente quando sentiu o quarto inteiro se mexer. Se sentou devagar com uma das mãos segurando o curativo de seu pescoço.

- Hektor? - pergunto baixo olhando para os lados com cuidado -

Outro tremor foi sentido e ela se levantou da cama assustada indo até a porta.

O que foi isso? Um terremoto? O que acabou de acontecer??

- Meu senhor amado! - disse saindo do quarto em passos rápidos -

Hektor não estava no quarto, sera que estava tudo bem? Alguém entrou no castelo?

Andou rápido com a mão no pescoço até as escadas e sentiu novamente um tremor, dessa vez mais forte.

Teve que segurar na parede para não se desequilibrar e ouviu um barulho de vidro atrás de si a assustando.

Layla soltou um grito por reflexo, e imediatamente sua garganta doeu. Ela começou a tossir e se sentou no chão.

Em segundos um vento forte passou por ela e grandes mãos a pegaram no colo.

- Layla, está tudo bem!? -

Um Hektor agitado e suado perguntou a pequena mulher que ainda tossia um pouco tentando se estabilizar.

Ele a levou de volta ao quarto, esperando ela conseguir falar algo. Puxou o curativo e viu um pouco de sangue. Rosnou e se levantou após arrumar a menor nas cobertas.

- Só um segundo, coisinha. - disse e foi pegar novos curativos em uma mesa do canto do quarto -

Layla respirava fundo com poucas lágrimas nos olhos, estava doendo um pouco e quando gritou parecia que sua garganta estava coçando por dentro, foi horrível.

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