Oi sextinhas!
Alguém pediu marmita? Tinha que ter! Sabe porque?
Porque a Cuy pediu! (Beijo Rayssa da milícia)
Mas porque também hoje tem Beijo Kelmiro!
Vocês estão gostando da história? Já formaram suas teorias do mistério que envolve Roberta, Amaury e a Vic?
Vamos lá!
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Amanhecia com chuva naquela grande cidade. Não era uma chuva forte, na verdade seria perfeita se fosse num fim de semana, onde Diego pudesse apenas se prolongar um pouquinho mais na cama. O friozinho raro o fazia se enrolar um pouco mais no cobertor de microfibra e desejar que logo sua tormenta acabasse, estava exausto!
Vivia de energético, café, qualquer porcaria rápida que desse pra comer enquanto corria, ora pro trabalho, ora pra faculdade. Isso somado á estar triste com Amaury só o fazia se sentir mais enjoado. Sabia que não tinha nada com o médico, que tudo o que havia acontecido até ali foi fruto somente do tesão dos dois.
Mas não por isso, deixou de se sentir menos pior. Chorou até dormir, e logo que acordou e lembrou que ajudou a trair alguém, se sentia pior ainda. Não queria mais olhar na cara daquele médico, faria de tudo pra ficar na emergência longe do seu consultório onde acumulava intensamente seu cheiro e o fazia lembrar dele á todo instante
E se Amaury não permitisse que ficasse na emergência, pediria ao general para mudar de setor. Como o médico teve coragem de trair alguém? Justo com ele! E sua tristeza ia além, apesar de jamais admitir para si. Estava de coração partido. E sentia isso porque havia se apaixonado por Amaury desde o primeiro instante que o viu coberto de café quente.
Por isso, antes que o pai o enchesse o saco sobre sair sem comer, saiu de casa antes do moreno acordar, até sua madrinha que costumava madrugar, naquele dia chuvoso estava dormindo ainda.
- Miau - Vic o acompanhou até a porta de saída, ganhando um carinho de despedida e parecendo perceber o quão mal o ruivo estava. Nem tanto emocionalmente, mas MUITO fisicamente.
- Vai ser nosso segredo, ok Vic? Eu só não quero comer.
Diego apenas deixou um bilhete na mesa, dizendo que precisava chegar mais cedo no trabalho aquele dia e que tinha levado algo para comer.
Mentira.
A queimação do seu estômago o estava fazendo comer cada vez menos, na medida em que aumentava o cansaço e dores pelo seu corpo.Só mais um mês, Diego. Aí tudo acaba, finalmente.
E enfim, quando tudo acabasse, poderia seguir sua vida profissional. Quem sabe agora, diante de tudo, desistisse de ser enfermeiro oficial do exército, queria distância de Amaury. Mas seu motivo pra ter ido trabalhar tão cedo estava parado no corredor do andar dos funcionários: Kelvin olhava uma prancheta com papéis de altas para alguns pacientes, assim que deu de cara com um Diego sério. Sabia que o ruivo estava mal por Amaury, mas estava tão mal assim? Mais branco que o comum e com os olhos afundados!
- A gente pode conversar? - Kelvin acenou positivo, sendo levado até uma salinha de descanso dos funcionários que estava vazia ainda
- Di, amigo você tá péssimo. Eu sei que você se retirou da mesa ontem pelo que o Amaury falou, mas eu não sabia que você gostava tanto assim dele pra ficar desse jeito. - Estava preocupado com o ruivo, seus sinais não estavam nada bons
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Feridas de Combate - AU Kelmiro/Dimaury
ФанфикÉ o primeiro dia de Diego como enfermeiro do Hospital Central do Exército, vaga conseguida por seu pai, o primeiro sargento do batalhão do Rio de Janeiro, agora afastado devido á um acidente em combate que o deixou numa cadeira de rodas. No trabalho...