Você Não É

713 63 388
                                    

!!!! ATENÇÃO: Sofrimento; Risco de Vida; Acidente; Um leve +18 Hot Kelmiro !!!!

ATENÇÃO TAMBÉM: Pistas sobre a Vic! Amaury não é só um médico não!

Eu fiquei mexida demais com esse capítulo e com os próximos. Porque insisto em fazer isso? Eu não sei!

E apesar de doer quando alguém desiste de me ler, eu entendo perfeitamente. Pra quem seguir daqui em diante, se firmem no final feliz!

Em seis capítulos, Feridas de Combate acaba - Iniciaremos a contribuição de Kelmiro/Dimaury pelas armadas do ar E para as leitoras de Naufrágio, atenção!

Vem aí uma coisa muito forte! (Ativem suas notificações no wattpad, porque: A QUALQUER MOMENTO)

_________________________________________

- Pai, por favor... - Diego alertou, sabia que seria um choque e tanto pro Neves, mas se arrepiou de medo quando Amaury foi chamado lá fora

- Ramiro, amor - O sargento levantou a mão no ar, silenciando Kelvin

- Tudo bem Di, eu fui homem pra te assumir, e sou homem também pra enfrentar seu pai - Ponto pra Amaury, Ramiro reconheceu

- Vocês fiquem aqui! - Não era um pedido, e mesmo que não fosse obedecido por ninguém, seu tom de ordem grudou os pés das pessoas dali no chão

Saindo porta a fora e indo para a varanda, Ramiro puxou Amaury com um olhar assassino, Diego estava tremendo e correu para chorar no peito de Kelvin, o loiro mataria Ramiro se ele destratasse Amaury!

- Desde quando? - Seus poros dilatavam e o sargento exalava raiva

- Um mês - Mais tempo que o churrasco em sua casa, o punho de Ramiro cerrou

- Então você já conhecia ele antes do churrasco, agiram pelas minhas costas - Ramiro odiava não ser informado das coisas, sentia como se agissem contra si - Eu fui seu canga, Amaury. Seu professor e seu amigo, como tu tem coragem de fazer isso com meu filho?

- Primeiramente, eu sequer fazia ideia que você era pai do Diego, cursei a ESA em Minas e fui te encontrar vinte anos depois no Rio, não te enganamos, mas fomos pegos numa coincidência absurda! - Amaury não ficaria quieto, respeitava Ramiro, mas amava Diego e não deixaria o Sargento o pôr medo - E em segundo, coragem de fazer o que com seu filho? Amar? Cuidar? Ajudar a estudar? Não fale comigo como se eu tivesse desviado ele ou o machucado!

- Você trabalha no HCE, ele também, se conheceram lá? - A voz não deixava de ser carregada por uma sombra que o fazia tremer e querer quebrar a cara do amigo

- Eu sou o chefe dele, nos conhecemos lá e... - Ramiro o cortou, exasperado

- Eu não quero saber! - Sentia que faria uma loucura se soubesse detalhes do romance do seu filho com o amigo

- Seu filho não é uma criança Ramiro, mas eu sei que sempre vai ser seu filho, eu não sou pai mas imagino que você só queira proteger ele. E é por saber que ele é filho do meu amigo, sargento, que tô aqui pedindo pra cuidar dele, cuidar do teu filho e do homem que amo.  - Não tinha nenhum fofoqueiro na porta que não tivesse com os olhos cheios de lágrimas, emocionados pela declaração de Amaury e pelo peito de enfrentar Ramiro

O próprio coração do sargento, mesmo cheio de ciúmes do filho, balançou pela verdade dita pelo médico, era amor ali. O professor olhou para trás, vendo Pricila, ela também confiou o filho dela, para que ele o amasse, Kelvin e Diego tinham praticamente a mesma idade, e olhando para o loiro, sentiu tanto amor! O preconceito etarista já havia ficado para trás, não viveria mais sem o soldado consigo, e talvez Amaury e o filho partilhassem do mesmo sentimento

Feridas de Combate - AU Kelmiro/DimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora