Deusa Caribenha

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Oi Leitoras e Leitores!

Aqui é o gabrielafonso96. E vim me despedir de vocês, esse é meu último capítulo do collab com a Roberta, e a partir dele ela vai descer o pau em vocês. Mas foquem no final feliz!

Eu não me encano de escrever angst, mas sei que ela tá sendo a Deusa do lencinho, se ela tirar pra fazer chorar, consegue!

Mas não fiquem tristes, eu vou começar a planejar nossa próxima história que começará assim que Feridas de Combate finalizar (temos alguns capítulos ainda)

Nossa próxima história se chamará Asas de Ouro - nossa versão Dimaury/Kelmiro na FAB

Nesse capítulo, trouxe mais um pouquinho sobre o mistério da Vic, prestem atenção, talvez nem a Roberta saiba da Deusa que tem nas mãos! Vocês sabem que ela é uma Loa, uma deusa do Hoodoo Caribenho, mas como ela foi parar na forma de uma gata?

Pesquisem sobre a vida se um Conjure! Lá na frente, Roberta vai ser situada por Amaury, ele sabe mais do que ela sobre a Loa!

Um beijo! Sempre um prazer servir vocês!

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Pra compensar a semana de chuva que passou, parecia que o Rio queria evaporar a água do mundo pelo calor excessivo que fazia

Mais um dia, mais um café da manhã naquela família que ocupava a mesa ao mesmo tempo. Diego com o celular mandando alguma foto e sorrindo besta, Ramiro sonhando acordado lembrando da noite com Kelvin

- Vocês dois estão tão felizes, sorridentes, apaixonados, eu acho que nunca pensei que fosse ver isso - Porque nunca pensou que Diego se assumiria - sempre soube que o afilhado era gay - ou que o irmão encontraria um amor

- Só falta você trazer sua...? Sua o que? - Ramiro queria conhecer a cunhada - Quero conhecer ela!

- Um dia quem sabe - As vezes achava que nunca conseguiria entender o que sentia e nem por quem. Talvez ela, fosse apenas alucinação que a Conjure que salvou sua vida em New Orleans a botou na cabeça

- Do jeito que você fala parece que ela é difícil. Porque não larga e encontra outra pessoa? Ai! -  Vic mordeu a mão de Ramiro que fazia carinho inconscientemente com ela em seu colo

Sim, agora além de dormir junto, ele também ficava com a gatinha no colo na mesa. O que o amor não faz, não é mesmo?

Roberta estava exausta de procurar nos livros uma forma de entender o que sentia. Se não fosse para sobreviver, talvez ser Conjure não passasse pelos seus planos.

Sempre foi espiritualizada, mas nem tanto regrada para práticas espirituais. Agora estava amarrada á alguém que a acompanhava em todos os lugares, mas que não podia ser vista sem que a escuridão caísse

Alguém que só conjures viam, e sob a penumbra! E se não fosse só isso, somente um Ser que acompanha a feiticeira para ajudar, mas tinha se tornado também a salvadora da sua vida, e dona do coração.

Não sabia o que responder ao irmão, porque não tinha como evoluir aquilo. Talvez fosse hora de pegar sua moto e partir, de conhecer alguém de carne e osso e esquecer aquela loucura de ter alguém tão perto e ao mesmo tempo separada pelo véu da vida

Só Diego percebeu a angústia da madrinha, apesar de não entender porque ela havia ficado assim. Talvez fosse alguém que ela não quisesse ainda apresentar, ou que estivesse tendo problemas, mas se ela teve paciência com eles, eles deveriam ter com ela

- No teu tempo, dinda - Beijou o rosto da mulher, pegando sua mochila - Tô indo trabalhar, de lá eu vou direto pra faculdade, tá bom Sargento Neves?

Feridas de Combate - AU Kelmiro/DimauryOnde histórias criam vida. Descubra agora