Silicone

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Soneto Constante

No corpo, uma sinfonia de curvas esculpidas,

Onde a arte encontra a forma, a beleza é definida.

Moldando sonhos, uma metamorfose,

É a poesia do toque, suave e firme,

Um oceano de suavidade

onde o desejo não enfraquece.

Na dança das sombras, sob a luz da lua,

foi tecido o amor que agora flutua.

Ergue-se como escultura, firme e sedutor,

Um elixir de confiança, de poder e de ardor.

No abraço do tempo, resistente e etéreo...

Na essência, onde a beleza emerge...

Uma promessa de eternidade, uma história contada,

Num reino onde o amor se deita.



Essa história completou um ano de postagem e eu estou muito orgulhosa de poder continuar postando isso e de dizer que ainda há mais por vir...


Obrigada pelo seu apoio nisso.



*




Eu fui para o meu quarto chateada batendo a porta por que eu não gostaria de ouvir o que Kate e Maria conversariam, não há paciência para lidar ainda mais com essa palhaçada, eu tomei banho e deitei ainda sentindo todo o meu corpo vibrar pela insatisfação, muito irritada por ter sido negada, talvez apenas uma soneca me acalmasse de toda a situação e por um fato, eu não quero ser tão consciente da minha raiva no momento. Não é bom deixar que a outra Yelena cuide desses assuntos.



Meu temperamento andava sempre a ponto de explodir quando o assunto era sobre a maneira que Maria era sempre citada com esse carinho tão flagrante. Eu suspirei me mantendo na linha da sanidade, eu não posso quebrar.



Em algum momento quando eu estava quase caindo na inconsciência, eu me alertei inconscientemente ouvindo gritos de Kate e barulho de coisas caindo e quebrando, algo não parecia certo, mesmo em meu estado sonolento, meu instinto era sempre chegar até ela. Eu corri todo o caminho para a sala com meu coração acelerado demais e minha visão quase turva do sono e do susto, ela precisa estar bem.



A cena no meio da sala não me acalmou em nada, Kate estava pálida próximo à Maria. Ela não estava respirando corretamente, e eu tremi entendendo o que estava acontecendo, porque era isso que acontecia durante as piores crises de pânico... é como se ela esquecesse todo o funcionamento do próprio corpo em prol de seu desespero, era sempre doloroso de assistir como ela estava apenas bambeando nos próximos pés se segurando no balcão... como se nem ao menos soubesse quem era, gritando palavras inteligíveis... essa é uma visão que não se esquece facilmente.



A diferença aqui é que ela estava tendo um ataque muito mais severo do que todos os outros que já tive a infelicidade de presenciar.

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