Capítulo 19 - livro 1

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Depois de deixar a sala de estar enquanto éramos observados,Mason se encarregou de me mostrar o quarto de hóspedes. 

Ele tinha estado quieto desde que deixamos sua família lá,optando por apenas caminhar silenciosamente ao meu lado. Tenteiencontrar seus olhos, mesmo por um breve segundo, mas ele nãoolhou para mim. 

Paramos em frente a uma porta marrom antes que ele abrisse,entrando primeiro antes de eu segui-lo. 

Olhei em volta, observando minhas malas que já haviam sidotrazidas para dentro, sentadas ao pé da cama. 

Eu estava em uma sala grande que era do tamanho do meuapartamento, enquanto meu olhar viajava lentamente ao redor dasala para a cama king-size, o interior e uma enorme TV de tela planano lado esquerdo da parede. 

Mason pigarreou ao meu lado. Eu olhei rapidamente para ele eencontrei sua sobrancelha erguida - só então, percebi que minha mãoainda estava entrelaçada na dele. 

Eu corei e a retirei, ansiosa para colocar alguma distância entrenós e meu coração martelando no meu peito ao perceber que segureisuas mãos por mais tempo do que o normal. 

Eu esperava que ele não achasse que eu estava ciente disso, ouque fosse bom segurar sua mão. Eu esperava que o pensamento nãopassasse por sua mente. Eu já estava lutando para segurar a emoção. 

— Estou feliz que este não seja o seu quarto, — eu abri um sorrisoque qualquer um poderia dizer que era falso. 

Eu estava tentando encobrir o constrangimento, para esconder oquão trêmula e agitada eu me sentia no momento. 

— Ninguém entra no meu quarto, — ele respondeu mal-humorado, sem tirar os olhos de mim. 

Ele resolveu colocar as mãos no bolso, e eu gostaria que elepudesse ver a si mesmo através dos meus olhos, para ver o que euestava vendo - o quão gostoso ele parecia parado ali com umapostura arrogante, mas ele não estava fazendo aquilo de propósito,era apenas como ele era. 

Arrogância, intimidação e confiança eram fáceis para ele,naturalmente. 

Eu tinha certeza de que aquilo deve ter crescia quanto mais ele setornava bem-sucedido. Ele conquistou o direito de se exibir, de secertificar de que as pessoas soubessem do que ele era capaz e desimplesmente se divertir um pouco com isso. 

Sua confiança estava ligada ao sucesso genuíno e ninguémpoderia derrubá-lo do pedestal em que se colocou. 

Eles poderiam tentar, mas não teriam sucesso. 

— Ah. — Eu balancei a cabeça e sorri, quase como se tivessedescoberto algo. 

— E provavelmente onde você planeja seus assassinatos. Mantémas pessoas afastadas para não ficar exposto. Entendi. 

Uma sobrancelha de sarcasmo se ergueu. 

— Talvez eu devesse levá-la até lá. 

Foi a frieza de seu tom, muito mais do que suas palavras, que medeixou sem dúvida de que ele estava brincando, mas não pude evitarde bufar. 

— Bela família você tem aí. Agora sei a quem você puxou, —arrisquei, caminhando para pegar minhas malas e colocá-las nacama, tentando pegar o carregador do meu telefone. 

— Vocês, Campbells, são definitivamente um raio de sol. 

Eu me virei e ele me lançou um olhar longo e lento. 

A linha tensa de sua boca não diminuiu. Eu apontei para seurosto. 

— Você deveria sorrir com mais frequência. A raiva diminui aexpectativa de vida, você não sabia disso? 

Mason - Livro 1, 2 e 3Onde histórias criam vida. Descubra agora