Capítulo 5 - livro 1

10 0 0
                                    


Não adiantava descontar a raiva sobre um pobre cachorro,especialmente se fosse o dono que me irritava.


Caminhei com Prince por vinte minutos.


Os cinco minutos que se passaram foi um telefonema que recebide Beth, que havia rido tanto que havia caído da cadeira.


Não tivemos uma boa conversa ou eu extravasei minha raiva efrustração para ela quando tudo que ela fez foi rir entre o jargão queestava dizendo.


Encerrei a ligação antes de ficar com mais raiva.


Prince era um cachorro fofo. Se eu não fosse uma pessoa tãoocupada, teria adotado um cachorro. Mas ter um cachorrosignificaria uma nova responsabilidade, além do dinheiro que eugastaria em comida de cachorro e outras coisas.


Seria pesado. Eu mal conseguia me sustentar como estava.


Eu nunca tinha visto um cachorro que fosse inteligente earrogante.


Eu juro, ele era igual ao seu dono, com um temperamento ruimtambém.


Quando o levei para um parque próximo e notei uma bola suja nochão, eu a peguei.


Eu queria brincar de pegar a bola com o Prince, mas o malditocachorro torceu o nariz em desdém.


Eu não estava brincando, ele olhava para a bola com nojo...diferente de um cachorro normal.


Saímos do parque para a felicidade de Prince. Parei para comprarcachorro-quente quando uma mulher com seu cachorro parou nafrente de uma loja.


— Olha, Prince, aquele cachorro não é fofo? Você quer ir brincarcom ele?


Ele me deu um olhar do tipo, Você tá falando sério? Decidi entãoque o cachorro era realmente mais esperto do que eu pensava se elepudesse entender o que eu estava dizendo. Talvez fosse tudo minhaimaginação.


— Qual é, Prince, quantas vezes você viu um cachorro mais fofodo que aquele? Não fique tão tenso.


Ele bufou e desviou o olhar.


Posso estar enlouquecendo falando com um cachorro e pensandoque o cachorro estava respondendo com suas expressões. Elecomeçou a se afastar de mim na direção oposta.


— Prince — Eu agarrei sua coleira e ele me agarrou com osdentes.


— Nossa, você é igualzinho ao seu dono. Você pegou apersonalidade dele, pobre cachorro. — Eu cocei a parte de trás desua orelha.


— Deve ser difícil viver com um cara frio como a pedra.


Ele não respondeu.

Mason - Livro 1, 2 e 3Onde histórias criam vida. Descubra agora