Serviços de interrogatório

270 22 7
                                    

Prapai não foi para casa com seus pais depois que eles voltaram para casa. Eles estavam convencidos de que ele iria ver Sky e zombaram dele sobre isso, mas a verdade é que ele foi direto para a casa de Venice, bem a tempo de tomar café da manhã com ele.

"Como foi a viagem?"

"Nada especial." Prapai admitiu. Ele deixou Venice lhe servir um pouco de café, antes de dar uma dica. "Eu tenho algo que preciso te perguntar."

"Parece que não vou gostar."

"Não, você não vai."

"O que é?"

"Da outra vez, quando Rain e Sky entraram no circuito, peguei Sky conversando com alguém, não sei se te contei essa parte."

"E o que tem?"

"Achei desde o início que eles conheciam Sky. Mas percebi que o cara com quem ele estava falando é - eu acho - seu ex-namorado."

"Ele namorou alguém desse círculo? Não é de admirar que ele te odeie."

"Ele não me odeia. Mas escute. Acho que o ex dele está perseguindo ele."

"Ok. O que você vai fazer?"

"Eu cuido disso."

"Então, o que você precisa que eu faça?"

"Eu não quero que isso seja resolvido pela minha família."

"Como sempre." Venice suspirou. "Você é como seu pai usando o meu para o trabalho sujo."

"Não é minha culpa que você tenha talento. Como seus pais." Prapai piscou.

"O que você quer fazer com esse cara?"

"Depende."

"De quê?"

"Do que ele fez com Sky."

"Como você vai descobrir isso? Porque eu não estou vendo Sky te contando esse tipo de coisa."

"Você está certo. Ele não vai, agora. Mas seu melhor amigo deve saber alguma coisa."

"Espere. Agora você quer que eu use Rain?"

"Não diga 'usar', isso é falta de educação. Apenas pergunte se ele sabe de algo."

"Rain é alheio. Mas com certeza posso perguntar." Venice revirou os olhos. "E o que acontece se Rain não souber de nada?"

Prapai deu de ombros com um olhar irritado. "Vamos pular para o interrogatório e questionar aquele idiota diretamente. Você tem as ferramentas do seu pai, certo?"

"Você acha que ele só os tem por aí?"

"Sim."

Venice mordeu o lábio, tentando não levar para o lado pessoal. "Não se preocupe com isso, vou encontrar algo para usar na minha garagem."

"Você não tem seu próprio kit de interrogatório? Você realmente é um amador."

"Então chame os profissionais!"

"Eu faria. Mas não quero dever um favor a Vegas. E P'Pete contaria ao meu Pa. Então vou ficar com você."

"Ah. Thank you for choosing Venice Theerapanyakun's interrogation services." Venice falou, fazendo Prapai rir e tossir em sua comida. "Realmente. Você tem tantas pessoas trabalhando para você, por que eu tenho que fazer isso?"

"Porque eu confio em você."

"Eu não estou caindo nessa e você pode parar com os olhos de cachorrinho. Eles não funcionam em mim."

Sob sua influência Onde histórias criam vida. Descubra agora