Pete foi o responsável por ensinar Prapai e Venice a desatar todos os tipos de nós e a se libertarem das algemas desde cedo. Os meninos não competiam entre si em quase nada, mas quando eram mais novos queriam ver quem aprendia a fazer isso mais rápido. No início, Prapai estava vencendo, mas Venice ficou meio obcecado em aprender isso. Porque ele estava com medo. Ele conhecia um tipo de medo que Prapai não conhecia e isso o tornava melhor nisso, pelo menos.Ele poderia ter se desamarrado quando eles estavam na van da mudança. Mas não haveria sentido nisso. Ele ainda estava cercado por homens que facilmente o derrubariam. E então havia Rain. Ainda meio adormecido, claramente atordoado demais por todos os choques para se mover ou reagir. Eles foram levados para algum lugar próximo à floresta, pelo que Venice pôde ver quando saíram da van para entrar em um armazém. Por que era sempre um armazém? Por que nunca um hotel ou algo assim? Onde eles encontravam essas propriedades?
Eles jogaram Rain e Venice em uma pequena sala e os trancaram lá. Venice foi capaz de libertar seus pulsos e tornozelos, assim como os de Rain. Ele tocou a bochecha de Rain, vendo que Rain não estava exatamente dormindo, mas também não estava consciente. Ele também estava quente demais para Venice não se preocupar.
"Rain, você pode me ouvir? Amor?"
Rain abriu os olhos, mas ele não parecia nem um pouco acordado. Venice penteou o cabelo dr Rain para trás.
"Vou nos tirar daqui, ok?"
"Oppa?"
"Sou eu." Venice assentiu. O quarto estava muito escuro, talvez Rain não o estivesse vendo tão bem quanto Venice. Ele acariciou o rosto de Rain.
"Onde estamos?"
"Não sei." Ele não pôde deixar de se sentir uma decepção. Ele deveria ser um homem forte que poderia vencer qualquer um e superar coisa, e ainda assim ele deixou seu namorado ser sequestrado duas vezes nas últimas vinte e quatro horas. E ele próprio foi feito refém por algum motivo comercial de merda que não tinha nada a ver com nenhum dos dois. “Mas vou tirar você daqui, ok? Eu prometo."
“Você não deveria ter vindo!” Rain segurou a mão em seu rosto. “Eu tentei te dizer, foi uma armadilha.”
“Que escolha eu tive? Você queria que eu te deixasse com aquele idiota? Você acha que eu ficaria parado enquanto ele te machucava? Rain."
“Eu não me importo com o que ele fez comigo. Só não quero que você se machuque.” Rain explicou.
E Rain era puro demais para Venice não sentir seu coração derreter com as palavras. Ele beijou a testa de Rain.
"Estou bem, não estou?"
"E esses homens não vão machucar você?"
Improvável , considerou Venice. Ele puxou Rain para seu colo e se encostou na parede atrás dele. Ele não tinha certeza de quem se sentiria melhor: Rain, que conseguiu algum conforto com isso, ou ele mesmo, que estava pirando e tentando agir sobre isso.
“Não se preocupe comigo, ok? Já é tarde, você deveria dormir um pouco. Você pode descansar agora. Estou aqui." Venice esfregou suas costas, deixando Rain deitar a cabeça em seu peito.
"Não sei dizer se estou acordado." Rain suspirou, fechando os olhos. "Me sinto estranho." Rain admitiu.
“Acho que você pode estar com febre.”
"Desculpe."
"Por estar com febre?"
"Não... é minha culpa que isso esteja acontecendo."
"Não." Venice deu um tapinha em sua cabeça. "Não é. A culpa é da família de Prapai. São sempre eles. Cada vez que algo ruim acontece, são eles que bagunçam.”
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Sob sua influência
Fanfiction*Continuação das Rodas de Treinamento* Enquanto a família principal e seus pais tentam fazer com que Venice e seu primo Prapai sejam rivais, os dois estão mais interessados em dividir o circuito de rua sem problemas entre eles. Quando Venice conhece...