Compreensão

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Quando Prapai voltou para casa, Kinn e Porsche já estavam esperando que um carro fosse levado até eles. Ele não estava com vontade de conversar com ninguém, mas que escolha ele tinha? Ele só podia esperar que eles pegassem leve com ele.

“Aposto que ele nem chegou em casa ainda.” Kinn suspirou.

"Quem?"

O casal olhou para trás, surpreso com sua presença e ainda mais com seu rosto. Ele parecia esgotado. Kinn colocou a mão na testa de Pai.

"Você está doente?"

"Estou bem."

“Você não parece bem.”

“Sim, mas estou aqui, não estou? Então me deixe sozinho."

Porsche suspirou, ainda olhando para ele. “Não foi bem, não é?”

Prapai não respondeu. Ele chegou tarde em casa e foi direto para a cama, onde chorou muito até adormecer. Foi patético. O amor não deveria ser bom? Então por que ele se sentia tão infeliz? Por que não poderia ser sempre doce, calmo e feliz? Qual era o sentido de sofrer assim?

Kinn esfregou as costas do filho. "Você vai ficar bem."

“Estou bem.” itálico

“A negação não vai te ajudar, idiota” Porsche disse a ele. “Você não está bem. Você está magoado porque se preocupa com Sky. Esse é o objetivo de se preocupar com alguém.”

“Estou magoado?!”

"Se você estivesse bem agora, isso significaria apenas que você não se importa muito. Ele não vale a pena para te magoar?"

"Claro que ele vale." Prapai murmurou.

"Você deu o anel a ele?"

"Sim."

Porsche escovou o cabelo do filho. “Basta ter um pouco de paciência.”

“Eu não sou uma criança, você não precisa tentar me animar.”

"Não sei. Devemos tomar um sorvete depois da reunião?" Kinn o provocou.

“Podemos comer uma sobremesa, só por hoje.” Porsche cutucou o nariz.

"Vocês dois são tão irritantes." Prapai balançou a cabeça, tentando se livrar do casal que agora o abraçava só para irritá-lo.

“E você é rude. Você costumava ser o garoto mais doce.” Porsche apertou o rosto de Prapai. “O que aconteceu com meu bebê?”

"Pa, saia de cima de mim."

Porsche riu do choro de Prapai e beijou sua bochecha antes de soltá-lo. Kinn abriu a porta do carro para Prapai assim que o carro parou na frente deles. Pol os conduziria e parecia tão cansado quanto Pai. Pol não era uma pessoa matinal, e Porsche decidiu provocá-lo enquanto Kinn se virou para seu filho. "Você dormiu?"

"Sim."

“Eu diria que não. Você parece destruído.”

“Sim, e não no bom sentido.” Porsche acrescentou, se sentando no banco do passageiro.

"Isso é nojento, obrigado pai!"

Prapai respirou fundo e verificou seu telefone. Ele mandou uma mensagem para Sky quando chegou em casa para avisar que a viagem estava boa e que ele havia chegado em casa. Parecia errado enviar uma mensagem para ele logo depois de dizer a Sky que o deixaria em paz, mas o que ele poderia fazer? Ele não queria que Sky se preocupasse.

Ele acordou com uma mensagem simples de Sky. Apenas um 'Bom. Certifique-se de descansar um pouco.'

Prapai estava desesperado por mais. Ele estava ficando louco sabendo que Sky ainda era legal o suficiente para se preocupar com seu bem-estar. Mas ainda era tão frio, tão distante, tão educado e não exatamente amoroso. O que ele poderia fazer? Nada. Suas mãos estavam amarradas e ele não ousava mais enviar mensagens para Sky.

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