Odeio a solidão

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Rain não sabia o que fazer quando ele e Sky entraram no quarto de Gun. Ele não era o único paciente na sala. Eles estavam todos inconscientes e Rain estava desconfortável por estar ali, mas ele não ousaria deixar Sky sozinho. Sky ficou quieto antes mesmo de ele entrar na sala, mas assim que viu aquele bastardo deitado ali, ele ficou imóvel.

Rain não tinha certeza do que fazer. Ele se sentiu impaciente. Ele odiava o cheiro do hospital, a visão de pessoas morrendo e era muito estranho ficar ali parado, mas ele fez o possível para ficar quieto e não perturbar Sky até que Sky encontrasse forças e saísse correndo do quarto, esquecendo Rain ali. .

Rain olhou para Gun, antes de se aproximar da cama e ficar na altura de seu rosto. “Faça um favor a si mesmo e morra, porra. Se você pensar em acordar, vou te eletrocutar até você cair no túmulo.”

Rain soltou as barras da cama e correu atrás de Sky, quase colidindo com uma enfermeira no corredor.

"Sky! Ei, Sky!" Rain puxou seu braço, virando seu amigo em sua direção. "Sky. Você está bem?"

Ele teve que sacudir Sky, fazendo o possível para obter uma reação, mas Sky simplesmente tinha uma expressão vazia no rosto. Como não funcionou, ele puxou Sky e o levou até seu carro, tendo até que fazer Sky sentar e colocar o cinto nele. Ele estava pronto para ficar com Sky em seu dormitório, mas assim que estacionou o carro em frente ao complexo de apartamentos de Sky, ele ligou e tirou o cinto.

“Obrigado pela carona.”

"Sky-"

"Vejo você amanha. Precisamos ir à loja, ok?

“Claro, mas você não–”

"Vejo você amanha." Ele repetiu. E com a mesma rapidez ele saiu do carro e entrou no prédio.

***

Venice teve que carregar Prapai até seu quarto no andar de cima. Algo lhe dizia que se deixasse P'ai sozinho no quarto de hóspedes ou mesmo no sofá, faria algo estúpido. Venice teve que confiscar seu telefone porque ele queria ligar e mandar mensagens para Sky implorando para que ele o aceitasse de volta.

"Nice." Pai ligou. Venice cantarolou, desabotoando a camisa para ele. “Eu sei que você me acha um idiota, mas posso te contar uma coisa?”

“O que você não pode me dizer, essa é a questão.”

Prapai moveu os braços deixando Venice tirar a camisa para ele. Ele deitou na cama e suspirou, levando um chute no pé de Venice.

"Tire suas calças."

"Tira você.."

"Você me deve muito." Venice afirmou, se inclinando sobre o primo para desafivelar o cinto. Realmente foi como ter um filho. Ele deveria estar acostumado com isso, Pai e ele já haviam ficado bêbados antes e Pai sempre bebeu mais que Venice. Mas ele pensou que à medida que Prapai envelhece, seria mais fácil lidar com ele. Venice basicamente arrancou as calças de Prapai, não tendo paciência para ser gentil ou cuidadoso.

Venice foi até seu armário e se despiu para vestir o pijama antes de se deitar na cama com Prapai, que parecia estar dormindo.

"Nice."

mas não estava.

“Mmmh?”

“Lembra daquelas férias de verão em que fui para o Sul com você e P'Pete?”

"Sim."

“E nós surfamos e nadamos o tempo todo?”

Venice sorriu. "Sim."

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