Viva livre

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Prapai se recusou a deixar Sky. Como se o tempo não estivesse quente o suficiente, Sky teve que dormir com Prapai basicamente sendo um cobertor em suas costas. Ele realmente não reclamou. Uma parte dele ansiava por esse tipo de contato. Mas ainda havia uma pequena fração de seu coração querendo estar em guarda. Claro que foi abafado pela doce voz de Prapai e pelos beijos que ele deu a Sky.

"Você vai parar?"

"Não. Ainda não. Tenho que sair e ir a uma reunião com meus pais. Quando eu voltar vou te abraçar e não vou te deixar ir de novo."

"Você é irritante."

"Não, eu sou apaixonado."

Sky suspirou, lutando para não sorrir sem sentido. Isso lhe rendeu um beijo na bochecha.

"Eu vou te levar a algum lugar legal esta noite."

"Por quê? Posso comer em qualquer lugar."

"Mas eu quero mimar você."

"Eu não preciso ser mimado. Eu só preciso comer."

"Deixe seu namorado ser gentil com você, Sky."

"Você não é meu namorado."

"Certo." Prapai suspirou. "Marido. Me desculpe, eu sempre confundo."

Sky lutou para não sorrir, perdendo aquela batalha descaradamente, ainda mais quando Prapai deu um beijo em sua bochecha.

"Nós poderíamos comer churrasco."

Prapai sorriu. "Você está aprendendo meus gostos?"

"Você? Eu também gosto."

"Desculpe. Você quer ser gentil comigo, mas não quer que eu saiba." Prapai beijou seu pescoço. "Mas eu conheço meu querido."

"Eu não sou seu 'Querido'!"

"Tudo bem. Meu querido!" Ele sorriu amplamente.

Sky não conseguia mais conter o humor. Era o incentivo que Prapai precisava para beijar seu rosto cada vez mais.

"Meu céu. Meu paraíso na terra."

"Você é tão idiota." Sky escondeu o rosto no travesseiro, antes que um pensamento repentino surgisse e ele tivesse que se sentar. "Oh não."

"O quê? Onde você está indo?"

"Eu tenho trabalho!"

Prapai suspirou pesadamente. Certo. A loja.

"Eu pensei que Rain ficasse as manhãs e você as tardes agora."

"Eu ainda devo ajudá-lo antes de viajar amanhã. Há muito o que fazer, e ele vai ficar sozinho a semana toda." Sky andou freneticamente procurando por suas roupas antes de escapar para o banheiro.

Prapai abaixou a cabeça. A manhã estava sendo tão agradável. Por que tinha que acabar?

Ele enterrou o rosto no travesseiro de Sky, consolado por seu cheiro. A noite também foi delicioso. Por que tinha que acabar? Por que eles não podiam ter isso o tempo todo? A ternura de se abraçarem, a vulnerabilidade de suas vozes, o amor inegável que Sky tinha em seu olhar quando olhava para Prapai.

Prapai acabou pegando no sono um pouco, até que Sky voltou para o quarto já vestida e banhada. Sky tocou seu cabelo com cuidado, conseguindo fazer Prapai abrir os olhos preguiçosamente.

"Não... Você vai embora? Eu posso te levar."

"Descanse um pouco mais." Sky perguntou, acariciando seu ombro nu. "Você tem uma reunião mais tarde. Posso pedir a Pol para me levar de volta."

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