O amor pode salvar, mas ele também pode destruir...
Maitê conheceu o pior lado do ser humano e da pior forma possível, isso gerou traumas profundos que a deixaram arredia em relação às pessoas. Os pesadelos são constantes, as lembranças a atormentam...
Oi meus amores, voltei 💙 Feliz demais pela goleada do nosso Barça ontem 😍
Prontos para a festa?? 🤩
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Eu realmente não acredito que me deixei convencer a vir nessa festa. No momento que desci do carro e olhei ao redor, eu me arrependi. — Cara olha isso! — Letizia disse empolgada e Caye concordou com ela.
Eu estava tão diferente delas, tanto no ânimo quanto no visual. Enquanto elas capricharam nos looks, eu decidi permanecer no básico. Era uma forma também de me manter confortável. Mas tanto minha madrinha quanto as duas disseram que eu estava linda.
Foi a expressão de alegria nos olhos da minha dinda por me ver finalmente saindo de casa pra me divertir um pouco que me impediu de desistir. Passei o dia todo nervosa, ansiosa, pensando nas mil e uma possibilidades, prevendo todos os cenários catastróficos possíveis, chegando inclusive a ter uma crise.
Ter ansiedade é tão cansativo e insuportável. Viver com os pensamentos acelerados, tentando sempre prever o próximo segundo, o próximo minuto, a próxima hora era uma tortura psicológica. Por mais que eu tentasse não pensar, não imaginar, no final ela sempre acabava me vencendo e esse era um dos motivos também por eu não sair muito de casa. Antes mesmo de abrir a porta da frente, eu já havia pensado em dez maneiras diferentes de tudo acabar em desastre. — May? — Cayetana me chamou tocando em meu braço e olhei pra ela. — Te chamei duas vezes e você aí voando nos seus pensamentos. — Desculpa amiga, eu não ouvi. — Tá tudo bem. Olha só, eu não quero que você faça nada que te deixe desconfortável tá, eu e a Letty vamos estar aqui o tempo todo e se quiser ir embora, é só falar.
Assenti e elas sorriram, cada uma enganchando o braço de um lado meu e fomos andando pelo jardim da mansão. — Olha a Aurora irmã do Gavi. — Cayetana apontou para a moça loira conversando com outras duas garotas. — O Gavi deve tá aqui. — Letty disse e me segurei para não soltar um gemido de frustração com aquela obsessão dela. — A Babi também. — Caye provocou e ela fechou a cara.
Eu mereço.
Entramos na casa ainda de braços dados, Caye na frente, eu no meio e Letty atrás. O som alto fazia as paredes tremerem. Não dava pra ver muita coisa no meio daquele monte de gente, eu apenas seguia as meninas.
O som diminuiu quando entramos na cozinha e agradeci por aquilo. — Você não viu eles? — Letty perguntou e Cayetana negou balançando a cabeça. — Não, mas também olha o tamanho dessa casa. Acho que eu vou tentar ligar pro Balde ou pro Ferran. — ela disse já pegando o celular dentro da sua bolsa preta pequena da Gucci.
Meu olhar foi até a janela e vi uma mesa no jardim dos fundos e algumas pessoas reunidas. — Gente tem uma galera no jardim dos fundos. — falei apontando naquela direção e elas olharam. — Eu acho que são eles. — Letty disse se aproximando da janela para ver melhor. — São eles sim, vamos.
