Capítulo 11

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𝐈𝐦𝐩𝐥𝐢𝐜𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚

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𝐒𝐡𝐢𝐧𝐨𝐛𝐮:

Era estranho o fato de Giyu Tomioka estar na minha casa duas vezes em menos de uma semana. Já era estranho ele vir até aqui, ainda mais duas vezes?! Algo definitivamente não estava certo, e eu estava determinada a descobrir o que era. O convidei para entrar, analisando-o. Ele parecia meio perdido, meio confuso, o que não era de seu feitio. Em todos os momentos em que já olhei para o Tomioka, ele parecia irritantemente concentrado e calmo. Ou estressado comigo. Dependia demais da situação.

– Toma aqui. – Ele tira seu caderno da mochila, colocando em cima do balcão.
– Como você quer que eu saiba o que tenho que copiar? Nem abriu na página!
– Procura, ué. Tenho que fazer isso pra você também?

Me sentei no banquinho do balcão, minha mochila estava ali do lado, então, já aproveitei e peguei meu caderno também. Folheei as anotações de Giyu, percebendo o quão bem organizado seu caderno estava. A letra dele era impecável, tudo era separado em tópicos bem ajeitadinhos. Completamente diferente do meu caderno. Ele era uma bagunça, a minha letra estava horrível, até porque eu me apressava demais pra anotar as coisas.

– Por que meu caderno não pode ser assim também, hein?
– O que?
– Nada, não. Deixa pra lá. É que seu caderno é tão organizadinho.
– Não é difícil.
– Na verdade, é bem difícil pra mim.
– Claro, eu sou bom em tudo, então...
– Cala sua boca, metidinho. Tem uma coisa em que você não é bom.

Aquela era minha chance de provocá-lo, nunca perco uma oportunidade pra tocar nos pontos fracos dele.

– E o que seria?
– Você não é bom em conviver com as pessoas. Nem em cozinhar, lembra?
– Ei, eu sou bom sim. Aquilo foi só um erro, acidentes acontecem!
– Hm, tá bom né. Finjo que acredito.
– Vai estudar, vai.

Voltei a copiar a aula de matemática do caderno dele, sinceramente, não estava entendendo nada do assunto, apenas estava copiando todas as suas contas e anotações.

– Ah, esqueci de te avisar. Vai ter prova de matemática na quarta-feira.
– O quê?!

Ah não, não, não! Eu estava ferrada. Completamente ferrada.

– Isso mesmo.
– É... então. O caso é que...
– Você não entendeu nada da matéria nova, não é? Esperava mais de você, baixinha.
– Me dá um desconto, eu não peguei a aula da Ayumi hoje, você sabe bem disso.
– Estuda mais. Não tem como você passar de ano desse jeito.

Ele dá uma risadinha, o que começa a me tirar do sério. Mantive a postura, ainda copiando a matéria calmamente. Eu teria que fazer os exercícios do livro também. Mas que droga! Peguei minha mochila, procurando o livro de matemática, entretanto, ele não estava ali. Sério mesmo que eu teria que sair dali só para procurá-lo? Suspirando, me levantei, o primeiro lugar em que pensei em procurar era no meu quarto.

𝐇𝐚𝐭𝐞 𝐨𝐫 𝐋𝐨𝐯𝐞? - 𝐆𝐢𝐲𝐮𝐒𝐡𝐢𝐧𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora