O colégio Kimetsu... um lugar frequentado apenas pela elite de elite. Primeiramente, os alunos são excepcionalmente inteligentes, e segundo, suas famílias, as mais ricas do país.
Lá definitivamente não era o lugar certo para Shinobu, uma aluna que...
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𝐒𝐡𝐢𝐧𝐨𝐛𝐮:
Ainda tínhamos a aula extra de matemática. Seria mais um dia longo e estressante, mais do que já fora. À caminho da sala em que eu iria ter aula, acabei encontrando Mitsuri.
– Ah, oi Mit.
– Oie! Ei, o que acha da gente sair hoje? Tava pensando em comprar umas coisinhas depois da aula.
– Bem... pode ser. Eu não tenho nada pra fazer hoje mesmo. Só vamos.
– Beleza! Então, eu espero você sair da aula e a gente vai, ok? Vai ser tão legal! – Tudo bem. Se prepara pra se divertir hoje, amiga! Te vejo depois então.
– Tchauzinho! Até depois.
Agora eu tinha algo para fazer depois da aula também. E isso era ótimo, eu poderia descontrair um pouco. Além do mais, fazia algum tempo desde que saíra com minha amiga pela última vez.
Ao chegar na sala, me sentei em meu lugar, esperando que a aula começasse. Algum tempo depois, Giyu estava sentado ao meu lado, por motivo nenhum. Mas que saco.
– E aí baixinha?
– E aí o caramba. Vê se não me irrita.
– Talvez.
Talvez. Mas que ódio deste talvez. Se continuasse assim, ele realmente me irritaria. Decidi que não ia ligar para o que ele dizia. Faria de tudo para que aquele dia não ficasse mais chato ainda.
A aula ia correndo super bem, o Tomioka – felizmente – não ficou falando coisas ridículas como sempre faz. Entretanto, a cada vez que eu dava uma espiadinha na lição dele para conferir minhas respostas, percebia que ele estava olhando para mim. Até aí poderia ser qualquer coisa, ele fazia isso às vezes.
Porém, aquilo continuou acontecendo. De vez em quando, dava até para sentir seu olhar concentrado em mim sem nem mesmo olhar pra ele. O que está acontecendo? Conheço Giyu Tomioka há tempo suficiente para saber que ele não encara alguém por muito tempo sem motivos. Talvez só estivesse irritado demais comigo e descontando sua raiva com os olhos. Ou não. Não fazia diferença, a questão era que ele continuava me encarando fixamente e aquilo estava começando a me incomodar.
Tentei me concentrar nos cálculos que deveria fazer, porém, minha mente sempre acabava voltando para tentar decifrar o motivo de Tomioka para estar me observando tão direta e intensamente. Apenas... por quê? Eu precisava urgentemente descobrir.