O colégio Kimetsu... um lugar frequentado apenas pela elite de elite. Primeiramente, os alunos são exepcionalmente inteligentes, e segundo, suas famílias, as mais ricas do país.
Lá definitivamente não era o lugar certo para Shinobu, uma aluna que e...
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𝐒𝐡𝐢𝐧𝐨𝐛𝐮:
Não conseguia parar de sorrir. Quando entrei em casa, tive um mini-surto.
– Isso! Sabia que ia dar certo!
Na verdade, esperava tudo, menos que esse encontro desse certo. Quem me deu esperanças mesmo foi Mitsuri. O não você já tem. E foi mais simples do que eu pensei que seria, foi Giyu quem veio me dizer primeiro que estava apaixonado por mim. As duas palavras que posso usar para definir isso são: inusitado e incrível.
Quando entrei em casa, vi que Kanao já estava ali, comendo algo de um pote fumegante. Parecia ser lámen. Não estava com fome o suficiente para pedir um pouco a ela. Ia subir direto para meu quarto e me trancar lá, entretanto, minha irmã pergunta antes que eu tivesse a chance de chegar perto das escadas.
– Onde é que você estava a uma hora dessas? – E-em lugar nenhum, só estava passeando pelo bairro. – Respondi, enquanto sentia meu rosto ficar um pouco quente. – Sei...
Como não esperava mais respostas de Kanao, subi as escadas quase correndo em direção ao meu quarto. Fechei a porta e me joguei na cama. Enfio a cara no meu travesseiro e dou o maior grito da minha vida. Claro, estava abafado por causa da densidade do enchimento, então, provavelmente não fui ouvida por ninguém além de mim mesma.
Eu odiava o fato de que estou apaixonada até demais pelo meu maior inimigo. Sempre me irritei com seu jeito metido e convencido de ser, porém, ultimamente, toda vez que ele começava a me tirar do sério, sentia como se gostasse dele cada vez mais.
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Acordei com o som de meu despertador, eram 6h da manhã de uma terça-feira e pela primeira vez na vida, eu estava animada para ir à escola.
Me arrumei o mais rápido possível e desci as escadas. Estava indo em direção a porta de saída, quando minha irmã me chama.
– Shinobu, você não vai tomar café, não? – É... não. Eu tô sem fome. – Ok...? – Tchau, então.
Coloquei meus fones de ouvido e fui em direção ao meu ponto de ônibus. Esperei por alguns minutos sentada em um banco. Precisava pensar em como contaria para Mitsuri sobre tudo o que aconteceu ontem. Não é todo dia que sua melhor amiga começa a namorar o cara que ela odeia há tempos. Meu raciocínio foi interrompido quando o ônibus chegou.
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Ao chegar no colégio, fui direto procurar Mitsuri. Minha primeira parada foi a biblioteca. Ela não estava lá. Depois, a procurei na cantina. Ela também não estava lá. Rodei quase a escola toda antes de encontrá-la no pátio, sentada num banco, acompanhada de seu namorado.
